De Mafalda César Machado.
O impensável teve lugar na tarde do passado sábado, quando um gajo folheava o jornal e se depara com o anúncio deste livro. Os três, eu, o Ricardo e o Jorge sentimos um tremelique no lábio inferior, baba escorria pelos cantos da boca. Um de nós exclamou: Mas o que vem a ser isto? Querem-nos desgraçar de vez? Ao que os outros dois responderam com um afirmativo acenar de cabeça.
Ficamos ali a sonhar com uma road-trip pelas tascas do país. Podemos afirmar que não somos amadores neste submundo, as tascas são o nosso ambiente natural. Constatamos isso ao verificar que para nós, quanto pior aspecto tiver o local, mais interesse nos desperta!
Vejamos os nossos locais preferidos:
Fojo: Trata-se de um bar de pescadores, que é frequentado, adivinhem lá por quem? Pescadores é a resposta correcta.
Café D. Pedro V: Um café frequentado por bêbados, arrumadores de carros e gunnas.
Sede do Grupo Recreativo Oliveira do Castelo: É uma associação amadora, tem uma mesa de bilhar e matraquilhos!
Quinta de Vermil: Rustica, no verdadeiro sentido da palavra. Destaco um exemplo: A parede está a arder!! Ao qual o dono responde: Deixa lá, isso é normal!
E poderia citar mais exemplos, tal como a Tasca em Vizela, o Café Frango Dourado, O Tosco, A Gruta...
