segunda-feira, 30 de abril de 2007

Livro de cabeceita: O Bebedor de Vinho de Palma de Amos Tutuola



Mais uma obra da colecção Vozes da África, que narra a saga de um bebedor de vinho de palmeira e seu vinhateiro, morto na cidade dos mortos, estou a adorar este romance, mais belo exemplar da literatura africana, que consegue ser exótica e acutilante.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Livro de cabeceira: O Paraíso do Esquecimento de Urs Widmer



Não há nada como aproveitar um fim de semana para colocar a leitura em dia, não resisti em colocar de lado a obra que me encontrava a ler, para dar inicio a outra. Desta feita peguei no livro O Paraíso do Esquecimento do autor alemão Urs Widmer, a conselho da Mogambília.
Livro de cabeceira: A Ordem Negra de James Rollins



Estou a terminar a leitura desta obra carregada de intriga e mistério. Conspirações atrás de conspirações em que o objecto procurado por todos é uma Bíblia que pertenceu a Darwin. Gray Pierce, agente da Sigma, já meu conhecido de obras anteriores persegue o mistério. A intriga já vem dos tempos da Alemanha Nazi, onde o tenebroso Himmler, o líder das SS (Ordem Negra) procedeu a experiências sombrias e com o seu quê de horrendo. A partir daí a acção desenrola-se nos Himalais, na África do Sul, na Alemanha, na Dinamarca e vai-se desenrolando num suspense continuo. Resta desmascarar a tramóia que há um século procura destruir a ordem mundial actual... e alterar o destino da humanidade para sempre. Conseguirá Gray salvar o mundo, mais uma vez?

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Páscoa na Mouraria

Este imbróglio teve origem no reino famalicense, um bastião nortenho, ainda me mantinha acordado, apesar do medo que me fazia encerrar os olhos entre os sussurros incessantes, uns suspiros horrendos vindos de locais cuja explicação não encontra a razão. O gemido continuava, e eu gritava, pois ao longe vislumbrava um exército de coelhos, um sem número de indivíduos roedores. Então acordei! Meus amigos, foi com este parvo sonho que segui para a capital do degredo, Lisboa.



Na agitação mourisca, a Mogambília estava apreensiva, o seu lábio inferior tremia pela primeira vez naquele dia, o medo do frente a frente comigo denunciou o nervoso miudinho. Lisboa é o caos, outra coisa não seria de se esperar senão medo, pois caos é o meu nome do meio, eu e Lisboa, degredo no seu expoente máximo, Lisboa em altura, eu em largura. Para que entendam melhor o medo da Mogambília, imaginem a besta (eu) perdido naquela cidade, um pequeno erro meu poderia deitar tudo a perder, e quando digo tudo, quero mesmo dizer: tudo!



Vigia constante, pois os inimigos eram muitos e variados, uma cidade grande exige muita atenção. As pombas pairavam no ar, um deslize meu e seria a morte do artista. Como o local era constituído por muita agitação, a Mogambília ficou de vigia, na principal porta de uma qualquer loja do chinês... e eu em busca de compreender aquela gente, ganhando prática assistindo e a assistir mais uma vez e a vigiar, num olhar atento e desesperado.



Pois foi, lembro-me muito bem que os sintomas que ela apresentava indicavam a morte por asfixia com uma azeitona. Dizia eu que seria a melhor técnica. Vá-se lá entender. Um segundo olhar deu-me a entender que a sua morte talvez se devesse a um ataque de caspa, ou até mesmo a uma longa exposição a raios solares.

Mas não, ela nem sequer estava morta, mas por certo que estava em agonia, que o diga quem me atura, e ela, não é excepção. O seu sistema nervoso entrou em colapso...



Apenas mais um dia, como outro qualquer, apenas mais um na cidade grande. O dia encontra o seu fim, a escuridão aparece vinda do nada. A única diferença é que neste dia estava feliz, e o dia seguinte estava lá, esquecido, deitado no chão. O dia seguinte não me trazia-me novidades, nem de longe, nem de perto, nem muito, nem pouco, nem nada, nem gerne, um sem número de respostas sem resposta, pois o dia seguinte ainda não tinha vindo.
É hoje, os Katatonia... no Porto



E como não vou lá estar apenas me resta enfiar o seu último álbum no iPodes ouvir, mas não podes ver, para minha desgraça, esperando que um mp3 substitua uma prestação ao vivo e a cores.

O álbum The Great Cold Distance já rola no pequeno leitor, onde esta música tem vindo a ser a eleita:

Katatonia - My Twin




Uma música dedicada ao amor, um hino onde a dor de cotovelo é acompanhada de ódio e raiva, para chegar a tal conclusão bastará apenas sentir a força das guitarras... Este belo exemplo de canção de amor começa com algo deste género: O pescoço, então a vergonha, a cabeça é pendurada na vergonha resultando num desabafo, forçando um choro e rangendo os dentes num rancor ingénuo e idealista.

Para além destes e dos Opeth não conheço muitas mais bandas capazes de transformar um tema destes em algo de qualidade; esta é aquela que mais me cativou no disco, mas aconselho a que ouçam o resto...

terça-feira, 3 de abril de 2007

Livro de cabeceira: Marley & Eu



A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo é o que vem escrito na capa, razão pela qual me identifico com o autor, o meu cão também tem dessas coisas, do bom ao pior, passando pela sua maior característica: uma desmedida estupidez. Sendo ele, provavelmente o cão mais estúpido do mundo! Particularidade que certamente herdou de mim, coisa que me fascina!