quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Vai uma sopinha de abóbora?



O C.P.T. foi o local assombrado elegido pelas forças malignas que lá costumam pairar e rastejar. Num evento fomentado pelo próprio demónio, que ousa seguir a terrífica temática das abóboras, rechonchudas e com uma figura ridícula, vangloriando-se de uma vela parva, cravada nas vísceras! Tenham medo, procurem por lâminas nas bordas dos copos, veneno nas bebidas, serras eléctricas atrás das portas, perdigotos maléficos, peidos nauseabundos e aquelas coisinhas que arrancam olhos e vazam a vista!

Teremos então uma noite temática, com bruxas, fantasmas, videntes, espectros e vampiros! Um magnifico caldeirão mágico e fogo por todo o lado! Sem esquecer a música e os vídeos, que ficarão a cargo do mafarrico e tinhoso Dj Mogambílio, que deixará toda a gente com uma lágrima no canto do olho, a nostalgia invadirá a festa com cantigas de amor, belas baladas que falam sobre o amor, prisão intestinal, gonorreia, amor eterno e fracturas expostas.



Para o fim deixaremos a actuação dos Anifernyen, agrupamento musical dotado de um registo sonoro que roça o bem-querer da música romântica, tudo isto polvilhado com umas pepitas de black metal recheado de negrume, levando-nos a imaginar salões de baile, onde casais de meia idade dançam alegremente, enlaçados e néscios, saboreando o momento, a fazer mosh, crowd surf e levando a cabo rituais satânicos.

No local estará alocada uma banca onde será possível realizar pinturas faciais. E é isto meus amigos! Apareçam!
Anda lá, vai a Barcelos dar uma sopradela



Concerto de solidariedade, um sopro de esperança!

Com os Clã, Peste & Sida, Sérgio Lucas e a sua banda, e com o André Pimenta.



Dia 27 Outubro, no Pavilhão Municipal de Barcelos pelas 21 horas!

Organização: La Salle Barcelos, Sopro (Solidariedade e Promoção)

Entrada: 5 sopros

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O rabo alapado na carpete da sala!

Comichão na nalga esquerda, cotão no umbigo e uma das orelhas a latejar, como traduzir isto? É bastante simples! Casa nova, não do Casanova galanteador debochado e emancipado que arrebatava as senhoras incautas! Não o Casanova que se pavoneava pelos bordéis londrinos em busca de rameiras. Falo sim da minha casa nova! Algo entre uma roulotte e uma barraca, escondida atrás de um bosque imenso rodeado por monstros.

Já vou na segunda noite na minha residência oficial, para trás ficou a saudosa casa dos papás, arrastando o cordão umbilical para um novo mundo, recheado de mistérios a desbravar! Indagações profundas relacionadas com fronhas, lençóis, máquinas de lavar, apliques diversos e artigos que preenchem o armário da casa de banho.

O que me veio salvar deste desterro auto imposto foi um velho rádio de ondas curtas, esta maravilha permite-me ouvir emissões radiofónicas transmitidas além-fronteiras, nada como ouvir uma emissora chinesa para depois rodar o botão e encontrar uma outra em russo ou mesmo em árabe enquanto preparo o jantar.



Só me senti realmente em casa quando entranhei o dvd do Justiceiro na ranhura e me arrebatei com as façanhas e adversidades do Michael Knight e do seu amigo Kitt. Os anos oitenta passaram por ali, os quilos de laca, os efeitos especiais assombrosos, e o carro que fala! A carpete serviu de amparo ao nalguedo, protegendo-o da tijoleira fria, enquanto arregalava o olho à medida que a acção se desenrolava, esperando a todo o momento a famosa frase imortalizada na tradução brasileira da Herbert Richers: Kitt, venha me pegar!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Livros de cabeceira:



Este será o livro a ter em atenção, abandonando estes dois:



Estes dois, impregnados de sábio conhecimento, de técnicas ideais para formar um homem!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Chave na mão! Será que cresci?



A minha vontade seria a de dizer bem alto estas palavras: marafona que esbarrigou! O mesmo que dizer: meretriz que desovou, ou até mesmo: rameira que expeliu, para não dizer puta que pariu (bem alto). Enfim, tudo isto proclamado num tom sério de desabafo. É incrível o peso que uma chave pode ter, não o peso da própria chave, mas o que ela representa: a minha casa, o que será o mesmo que atirar para longe os tempos luzidios do pagode, renegando a minha criancice e deixar-me entrar na idade adulta, ou lá o que isso seja.

E isto tem-me esfalfado o tino, num movimento cíclico, numa sequência estancada num exercício ágil e pateta que resulta num nó no cérebro, contraindo os intestinos e inchado as orelhas, bem como provocando arrepios na pélvis.

Mas o que mais me importuna é o caso de nunca mais poder fazer esta pergunta: Ó mãe? O que é o almoço?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

20 músicas para hoje



Pulp – Joyriders
Yo La Tengo - 20th century boy
Twisted Sister - We're Not Gonna Take It
Thin Lizzy - Whiskey In The Jar
Rollins Band - Ghostrider
The Misfits - Last Caress
Muddy Waters - Mannish Boy
LA Guns - Never Enough
Fugazi – Turnover
frente! - Bizarre Love Triangle
Big Audio Dynamite - E=MC2
Gomez – Getting Better
Goran Bregovic - Ederlezi
Mr. Bungle - Pink Cigarette
Meat Puppets – Oh Me
Neil Young - Heart of Gold
Tegan & Sarah - Walking with a Ghost
Clash - Magnificient Seven
Nick Cave and P J Harvey - Henry Lee
De-Phazz - Something Special

Porquê? - Porque sim!
A sétima temporada de Smallville



Após alguns meses penando pela estreia da sétima temporada, eis que Smallville regressa, para que eu me possa refastelar, emocionar, agitar e rever as estupendas cachopas que por lá se laureiam, falo, claro pois, da Erica Durance, sem dúvida alguma a melhor Lois Lane de sempre, e a desarmante Lana Lang (Kristin Kreuk).

Foi com uma lágrima obstinada, que se recusava a abandonar o canto do meu olho esquerdo, que assisti intrépido e ordeiro ao desenrodilhar deste primeiro capítulo da saga do mancebo Super-homem. E agora, mais uma semana de espera…

É emoção a mais, e parafraseando o Gil, classifico esta série na secção: Já chorei ao ver isto…