quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

A questão já nada tem a ver com o Deus Atum, mas sim com a minha crise dos 25 anos! É que não tenho crise nenhuma! Será normal? Talvez, quem sabe?

A crise estave quase a existir... quando ouço falar na teoria da Primavera/Verão/Outono/Inverno que viria a ficar a matutar na minha cabeça até hoje (e por certo durante muito mais tempo)... Aqui vai a teoria:

A vida divide-se por 4 ciclos, ou fases (como raio lhe quiserem chamar)... dos 0 aos 25 anos um gajo está na primavera da vida, nasce, desabrocha e floresce. Dos 25 aos 50 curte-se a vida, é o verão, sexo com estranhos, visitar o estrangeiro, morar sozinho... Dos 50 aos 75 colhem-se os frutos amadurecidos pelo calor desenfreado do verão da nossa vida, vivendo junto da pessoa escolhida para percorrer o caminho da monogamia, comprar um cão, deixar crescer o bigode, relembrar o passado... a partir dos 75 até aos 100 é esperar para morrer, isto é: se um gajo fôr pobre, se os outros ciclos tivessem corrido mal... aí seria uma verdadeira cagada... mas se um gajo chegar ao Inverno da Vida com enes de dinheiro... é a desbunda total... casinos, turismo, casas de strip tease, dentaduras de ouro, comer velhas boazonas, comprar uma cadeira de rodas topo de gama...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

Consta também que logo depois de gerados Chu e Tefnut, estes teriam se separado de Atum, que enviou seu Olho para procurá-los. Quando encontra seus filhos, o Olho do deus Atum chora e de suas lágrimas surge a humanidade.
Por fim, os dois se apaixonam e Nut engravida, dando à luz os "principais astros" da mitologia egípcia: Isis, Osiris, Seth e Neftis.
Atum foi criador ao masturbar-se em Heliópolis (tida pelos sacerdotes da cidade como sendo a colina primordial); pôs o pênis em sua mão para que pudesse sentir o prazer da ejaculação, e com isso nasceram irmão e irmã - isto é Chu e Tefnut"
Quando encontra seus filhos, o Olho do deus Atum chora e de suas lágrimas surge a humanidade.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Abri os olhos. Olhei pela janela. Dia de sol. Praia. O que parece ser um ritual automático, nem sempre foi um programa comum. Indo muito longe, podemos citar a Idade Média, por exemplo, quando o mar era associado a monstros e bárbaros e até mesmo o cheiro da maresia era associado a doenças derivadas de águas putrefactas. Mas nos nossos dias, as belas nadadoras salvadoras mostraram que o valor dos banhos costeiros para o equilíbrio físico e mental dos homens já passou de moda.


Ir à praia faz parte das férias de verão, quando grandes grupos se reúnem simplesmente para aproveitar a estação. A areia serve de ponto de conquistas e grupos de amigos ou casais de namorados passaram a ser mais comuns do que famílias. Isso exige dos membros do Painatal redobrada atenção, pois torna-se imperativo evitar a imoralidade...

Mas, quem raio é que pensa em imoralidade? Em lugares à beira mar, o culto à natureza, à paz e ao amor faz da praia o ideal de todos. Nada melhor do que passar um dia inteiro reverenciando o sol e o mar. Sem se preocupar com os agora tão temidos raios ultravioleta e os desconhecidos efeitos da poluição. Um perfeito pôr-do-sol. Mergulhar e molhar os cabelos, alisados cuidadosamente, nem pensar.... Isso será gay?

Pois, quando ouço a frase: preciso dar um mergulho para relaxar. É gay sem dúvida... A areia, além de servir de ponto de reunião para amigos, namorados, famílias, ainda é local de trabalho para os ambulantes-sem-fim (monhés, marroquinos e aqueles chatos que vendem gelados percorrendo toda a praia aos berros) que transitam no calor escaldante da estação, anunciada pelo vendedor de refrigerantes e biscoitos, já considerados clássicos das praias vendendo flores acompanhados dessa frase que causa arrepios ao comum mortal - quÈ flô?... argh...