A atenção que a minha bicicleta recebeu impeliu-me a criar um Motoclube. Visita o blog e faz-te membro!
http://selim-de-aco.blogspot.com/
quinta-feira, 26 de março de 2009
A bicicleta do Mogambílio
Era imperativo adquirir uma destas geringonças de duas rodas, foi o que fiz. O problema é que à saída da loja não fui informado de que as peças poderiam estar soltas, se essa informação me tivesse sido facultada não teria arrepanhado as nalgas quando o selim, num acto de revolta me tentou violar. Curioso foi também o facto de a roda da frente estar ao contrário.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Será hoje o tele transporte da minha barraca para Guimarães
segunda-feira, 23 de março de 2009
Preciso de uma arma e de um robe à Obi-wan Kenobi
Necessito comprar uma arma, certamente que os meus vizinhos da frente vendem dessas coisas juntamente com os dvd's piratas, meias, televisores e afins. Preciso de me sentir seguro quando me deslocar à varanda com o intuito de fumar um cigarrito. Um colete à prova de bala também dará algum jeito.
Mas o que preciso mesmo é de um robe. No bairro onde passarei os próximos capítulos da minha vida os habitantes insistem em sair à rua envoltos nuns belos robes, ora castanhos, ora brancos. Julgo serem fãs da saga da Guerra das Estrelas que insistem em imitar um o Obi-wan Kenobi.
Agora sim, sinto-me seguro no meu novo acampamento
Estou quase a quase a instalar-me no bairro da Madureira, local simpático e agradável, mas o que mais me ressalta é a sensação de segurança. Frequentemente a polícia aparece no bairro, organizando rusgas e perseguindo suspeitos, a cada aparição dos agentes da autoridade o bairro vai ficando com menos moradores, e sempre que isso acontece os meus vizinhos passam horas em amena cavaqueira com os polícias, parto do princípio de que serão amigos, visto comunicarem com gestos, empurrando e insultando vigorosamente.
sexta-feira, 20 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Mogambílio foge de Santo Tirso
Meus caros afeiçoados, vou fugir de Santo Tirso após um ano e meio a viver emigrado como se me tratasse de um eremita, residindo numa barraca à margem da lei dos humanos. As autoridades sanitárias expulsaram-me por motivos de sanidade mental, bem como as autoridades policiais, após eu próprio ter apresentado queixa contra mim mesmo, pelo facto de me ter auto esfaqueado violentamente, obrigando-me a usar um vistoso penso na ponta do dedo anelar (o mesmo que usei para me comunicar com as referidas autoridades).
Ao fugir levarei de arrasto Mogambília. Com esta fuga não assumo qualquer responsabilidade referente a uma fortuita malfeitoria, de roubos ou até mesmo um crime de sangue. Como já afirmei aos agentes da GNR que me levaram a dar um passeio de jipe, quem matou o Antunes à facada e lhe roubou os 50 contos foi o meu primo Alberto que mora na Suíça.
Mudar-me-ei secretamente para Guimarães onde irei morar numa barraca quase como nova, onde terei espaço para os cavalos e que ficará perto da fábrica onde as minhas crianças vão trabalhar.
Meus caros afeiçoados, vou fugir de Santo Tirso após um ano e meio a viver emigrado como se me tratasse de um eremita, residindo numa barraca à margem da lei dos humanos. As autoridades sanitárias expulsaram-me por motivos de sanidade mental, bem como as autoridades policiais, após eu próprio ter apresentado queixa contra mim mesmo, pelo facto de me ter auto esfaqueado violentamente, obrigando-me a usar um vistoso penso na ponta do dedo anelar (o mesmo que usei para me comunicar com as referidas autoridades).
Ao fugir levarei de arrasto Mogambília. Com esta fuga não assumo qualquer responsabilidade referente a uma fortuita malfeitoria, de roubos ou até mesmo um crime de sangue. Como já afirmei aos agentes da GNR que me levaram a dar um passeio de jipe, quem matou o Antunes à facada e lhe roubou os 50 contos foi o meu primo Alberto que mora na Suíça.
Mudar-me-ei secretamente para Guimarães onde irei morar numa barraca quase como nova, onde terei espaço para os cavalos e que ficará perto da fábrica onde as minhas crianças vão trabalhar.
terça-feira, 3 de março de 2009
32 dias, 10 horas e 22 minutos
Estive afastado 32 longos dias, desde que viajei até Lisboa. O que me aconteceu? Nem queiram saber! Não, não cheguei a encontrar prostitutas baratas, mas encontrei-me bem no meio de um desmedido enigma, enigma esse que me arrebatou exactamente 32 dias, 10 horas e 22 minutos a desvendar, só que achei por bem não o ilustrar aqui pois possui um portentoso sem número de fragmentos espalhados e necessitaria de vassourar os torcicolos da minha mente absorvida por flatulências mal cheirosas.
32 dias, 10 horas e 22 minutos é muito tempo, mas que passa a correr. Foram 46 080 minutos sem escrever nada aqui para este covil de ideias despropositadas.
Estive afastado 32 longos dias, desde que viajei até Lisboa. O que me aconteceu? Nem queiram saber! Não, não cheguei a encontrar prostitutas baratas, mas encontrei-me bem no meio de um desmedido enigma, enigma esse que me arrebatou exactamente 32 dias, 10 horas e 22 minutos a desvendar, só que achei por bem não o ilustrar aqui pois possui um portentoso sem número de fragmentos espalhados e necessitaria de vassourar os torcicolos da minha mente absorvida por flatulências mal cheirosas.
32 dias, 10 horas e 22 minutos é muito tempo, mas que passa a correr. Foram 46 080 minutos sem escrever nada aqui para este covil de ideias despropositadas.
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