segunda-feira, 13 de julho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mais uma dor de cabeça



Com o avançado estado da obra vi-me obrigado a adquirir mais ferramentas, nomeadamente um metro e um martelo. Mais uma oportunidade de reforçar a minha masculinidade. Dirigi-me ao local onde supostamente os homens com h grande compram equipamento, o Intermarché. Pelo menos é lá que me abasteço de farináceos, vegetais e papel higiénico.

Mais um drama, mais uma prateleira, não tão recheada, mas igualmente enigmaticamente preenchida com diversos exemplares de martelo. Decidi não olhar a custos e comprei o segundo mais barato, de cores vistosas e sensuais, fui até casa a admirar aquele belo pedaço de ferramenta banhado em tons de amarelo e azul, atribuindo-lhe de imediato a função de pregar umas tachinhas, pois ainda não me sinto preparado para os pregos. Com o tempo lá chegarei.

As obras de melhoramento dos acessos exteriores decorrem com normalidade


obras de melhoramento da minha barraca, já em fase de finalização)

Chegado a casa com o belo exemplar de caixa de ferramentas deparei-me com uma enorme inoperância em manejar o vasto rol de utensílios lá inseridos. Aí senti-me grato por ter assistido a um vasto número de episódios do grande Bob o Construtor, cujos valores pessoais me formaram como pessoa a chegar aos trinta anos. Valores como trabalho de equipa, que me facultaram momentos de brilhantismo exuberantemente exibidos na fantástica distinção de uma chave de fendas de uma em forma de estrela. Apenas me falta comprar o capacete e o cinturão de ferramentas amarelo.

A minha passagem para o mundo dos homens com h grande



O meu peito rejubila de orgulho. Para encetar as obras lá na nova barraca vi-me obrigado a dar um grande passo. Ao entrar na loja, dirigindo-me determinadamente até à prateleira onde figuravam as caixas de ferramentas deparo-me com uma enorme dúvida:

Se eu fosse um homem com h grande qual caixa de ferramentas escolheria, que factores teria em conta?

A táctica por mim encetada foi a mesma utilizada para comprar vinho, encolho-me bem escondidinho atrás de uma prateleira e analiso as escolhas dos homens com h grande, para depois recolher o ambicionado produto. Só que neste caso não havia quase ninguém na loja e tive de ser eu a tomar a iniciativa de distinguir a melhor caixa de ferramentas. Após dez minutos de intensa análise aos produtos espalhados por expositores e prateleiras julgo ter tomado a decisão mais correcta, optando indubitavelmente pela mais barata. Abandonando a loja resplandecendo masculinidade e orgulho. Logo ali cresci uns centímetros.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Motoclube Selim de Aço

A atenção que a minha bicicleta recebeu impeliu-me a criar um Motoclube. Visita o blog e faz-te membro!



http://selim-de-aco.blogspot.com/

A bicicleta do Mogambílio



Era imperativo adquirir uma destas geringonças de duas rodas, foi o que fiz. O problema é que à saída da loja não fui informado de que as peças poderiam estar soltas, se essa informação me tivesse sido facultada não teria arrepanhado as nalgas quando o selim, num acto de revolta me tentou violar. Curioso foi também o facto de a roda da frente estar ao contrário.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Será hoje o tele transporte da minha barraca para Guimarães



Meus caros amigos, esta noite já será passada no acampamento de Guimarães. Quem se dirigir à minha morada de Santo Tirso com o intuito de reaver dinheiro a mim emprestado baterá com a cara no postigo. Tenho dito.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Preciso de uma arma e de um robe à Obi-wan Kenobi



Necessito comprar uma arma, certamente que os meus vizinhos da frente vendem dessas coisas juntamente com os dvd's piratas, meias, televisores e afins. Preciso de me sentir seguro quando me deslocar à varanda com o intuito de fumar um cigarrito. Um colete à prova de bala também dará algum jeito.

Mas o que preciso mesmo é de um robe. No bairro onde passarei os próximos capítulos da minha vida os habitantes insistem em sair à rua envoltos nuns belos robes, ora castanhos, ora brancos. Julgo serem fãs da saga da Guerra das Estrelas que insistem em imitar um o Obi-wan Kenobi.

Agora sim, sinto-me seguro no meu novo acampamento



Estou quase a quase a instalar-me no bairro da Madureira, local simpático e agradável, mas o que mais me ressalta é a sensação de segurança. Frequentemente a polícia aparece no bairro, organizando rusgas e perseguindo suspeitos, a cada aparição dos agentes da autoridade o bairro vai ficando com menos moradores, e sempre que isso acontece os meus vizinhos passam horas em amena cavaqueira com os polícias, parto do princípio de que serão amigos, visto comunicarem com gestos, empurrando e insultando vigorosamente.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Troco Fiat Punto por uma Ford Transit.



Motivo: Não me quero sentir inferiorizado face aos meus novos vizinhos que ostentam um belo exemplar em tons de azul escuro ornamentada com umas harmoniosas cortinas.
Quero chegar ao bairro a conduzir orgulhosamente uma Transit.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A minha nova a acolhedora casinha



Aqui está a minha nova residência oficial da cidade de Guimarães, entre Pencelo e S. Torcato. O local é bem situado, entre Mesão Frio, Airão, Vila Nova de Sande e S. João de Ponte. Como se pode constatar é bem cosmopolita e perfeito para montar o acampamento.
Mogambílio foge de Santo Tirso



Meus caros afeiçoados, vou fugir de Santo Tirso após um ano e meio a viver emigrado como se me tratasse de um eremita, residindo numa barraca à margem da lei dos humanos. As autoridades sanitárias expulsaram-me por motivos de sanidade mental, bem como as autoridades policiais, após eu próprio ter apresentado queixa contra mim mesmo, pelo facto de me ter auto esfaqueado violentamente, obrigando-me a usar um vistoso penso na ponta do dedo anelar (o mesmo que usei para me comunicar com as referidas autoridades).

Ao fugir levarei de arrasto Mogambília. Com esta fuga não assumo qualquer responsabilidade referente a uma fortuita malfeitoria, de roubos ou até mesmo um crime de sangue. Como já afirmei aos agentes da GNR que me levaram a dar um passeio de jipe, quem matou o Antunes à facada e lhe roubou os 50 contos foi o meu primo Alberto que mora na Suíça.

Mudar-me-ei secretamente para Guimarães onde irei morar numa barraca quase como nova, onde terei espaço para os cavalos e que ficará perto da fábrica onde as minhas crianças vão trabalhar.

terça-feira, 3 de março de 2009

32 dias, 10 horas e 22 minutos

Estive afastado 32 longos dias, desde que viajei até Lisboa. O que me aconteceu? Nem queiram saber! Não, não cheguei a encontrar prostitutas baratas, mas encontrei-me bem no meio de um desmedido enigma, enigma esse que me arrebatou exactamente 32 dias, 10 horas e 22 minutos a desvendar, só que achei por bem não o ilustrar aqui pois possui um portentoso sem número de fragmentos espalhados e necessitaria de vassourar os torcicolos da minha mente absorvida por flatulências mal cheirosas.
32 dias, 10 horas e 22 minutos é muito tempo, mas que passa a correr. Foram 46 080 minutos sem escrever nada aqui para este covil de ideias despropositadas.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Meus senhores, vou bazar daqui rumo ao degredo



Nos próximos dias andarei por Lisboa, vou comprar cenas maradas roubadas de fresco, e se tiver oportunidade procurarei por prostitutas que levem menos de 20€.

Pois bem, um bem haja para vocês e desejem-me sorte com as quengas!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009



A Fundação dos Crentes no Pai Natal fechou as suas portas, achei por bem dar término à agonia e longa travessia do site, claro que por culpa minha, prevariquei ao virar as costas a esta Fundação que tantas alegrias me deu, pequei ao iniciar um outro projecto, levando o meu ‘menino’ à ruína.

Senti-me no dever de lhe dar um fim digno, ideia que logo coloquei em desuso, já me encontro noutro projecto que me irá sugar muito tempo. O site foi fundado em 01 de Setembro de 2004 e encerrou em 05 de Setembro de 2007. Foi bom enquanto durou, senti-me feliz e contente ao constatar a movimentação de corpos de pessoas envolvidas neste empreendimento. Recordo com uma lágrima no canto do olho os jantares
comemorativos, idiotas e bem regados.



As ciganagens perpetradas pelos membros, simpatizantes e curiosos que ajudaram a Irmandade dos Crentes no Pai Natal a ser uma orgulhosa Fundação. É com nostalgia que escrevo este texto. Ainda não acredito que acabou, uma pequena busca pelo endereço www.painatal.fragmentized.net se tornará infrutífera, ele já não está entre nós. Se bem que, a qualquer momento ele poderá regressar das profundezas do meu disco rígido e saltar para os vossos monitores.

Reuni as matérias que julgo de maior pertinência. Alguns membros da Fundação não constam nestas folhas de papel. Incompetente e besta como sou, perdi alguma da informação contida no site. Como webmaster e manipulador da Fundação dos Crentes no Pai Natal despeço-me cordialmente, com esperança de um dia regressar!

Para recordação compilei o best of da Irmandade, clica neste link para teres acesso a este documento virgem e único!

www.matthewbooks.net/painatal.pdf

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Pedido de auxílio à Mogambília

domingo, 4 de janeiro de 2009

Fuga rumo a uma aparente liberdade!



Mogambílio toma conta do centro de operações dos serviços secretos russos em Lousado



Ufa, consegui fugir de Couto de Cambeses munido apenas de um palito de um jornal amarrotado, consegui enganar a polícia com destreza. Roubei uma lambreta e segui viagem até Lousado, o porquê de ter escolhido esta feia terra não o sei, apenas sei que se encontrava a ser vigiada por tropas russas! Que perigo pelo qual passei caro leitor!
Imprescindível em gajos como eu, que mexem naquelas coisas chamadas computador, conhecer por dentro e por fora as áreas operacionais e o planeamento estratégico de um sistema moderno com rapidez e flexibilidade. Foi o que fiz quando sem querer descobri o centro de operações dos serviços secretos russos. Coloquei em prática os meus conhecimentos, aproveitando para aceder à net e ler o mail enquanto encriptava um sofisticado sistema de informação anamórficozipada que iria permitir a automatização do disco interno do teclado e do rato. Saquei da minha pen de 256 mega bites e copiei todo o centro de operações russas, englobando a polícia, institutos médico-legais, jardins de infância e de atendedores de chamadas.
Logo ali reparei que possuía informação de incalculável valor, sai dali munido de um valioso conjunto de informações que deitariam por terra as mais avançadas interface digitais russas, tais como o sistema de localização automática de sondas anais.
Fuga de Couto de Cambeses, mesmo no último dia do ano!

Comunicado oficial:

Eu fui preso no dia 10 de Novembro de 1997. O Presidente da Junta e Comandante do Quartel da polícia montada de Santiago de Ancinhos reuniram oficiosamente de modo a discutirem as condições da minha prisão preventiva. Prestei depoimentos seguindo logo para os calabouços da GNR. O Ministério Público dispunha de todas as provas que indicam que prevariquei na gestão dos fundos da comissão de festas da paróquia de Couto de Cambeses. O esquema foi desmantelado por um agente da autoridade que tomava um café e bagaço na minha companhia, estranhando o facto de eu ter pago a conta com uma nota de cinco euros; um valor demasiadamente elevado para ser transportado por um gandulo; sem pensar duas vezes o agente prendeu-me .



Durante a minha prisão preventiva, que supostamente servia para me impedir de desviar provas e ameaçar possíveis testemunhas fui alvo de torturas hediondas, ok, nem tanto, mas senti-me um pouco sozinho. Os meus advogados entraram com um pedido de habeas corpus; coisa que não percebi por não ser fluente em francês; enquanto procuravam as provas para que o juiz não viesse a tomar uma qualquer decisão precipitada.



Fui submetido a um duro interrogatório que demorou uns dois minutos, para de seguida ser encaminhado para o refeitório da prisão, onde provei um belo arroz de feijão com rissóis.
Ainda hoje não sei como aguentei toda aquela pressão, aquela angustia!



Serve este comunicado para justificar a minha ausência deste blog desde o mês de Novembro. Juro solenemente de que esta situação ocorreu na realidade.