quarta-feira, 31 de maio de 2006

Para descontrair...



Há coisas em que todo o cuidado é pouco... por isso...

Homem prevenido...

Um homem entra numa Barbearia e pergunta:
- "Quanto tempo tenho que esperar para que me corte o cabelo"?
O barbeiro olha para os que estão esperando e diz:
- "Calculo que duas horas".
- "Obrigado!", respondeu o cliente, e foi-se embora.
Dias depois volta a aparecer e pergunta:
- "Quanto tempo tenho que esperar para que me corte o cabelo"?
O barbeiro volta a olhar em redor e reponde:
- "Aproximadamente 3 horas, pois hoje há muita gente".
- "Obrigado" , voltou a responder o homem, e foi-se embora de novo.
Uma semana mais tarde reaparece o mesmo homem e volta a perguntar:
- "Quanto tempo tenho que esperar para que me corte o cabelo"?
O barbeiro repete a cena, olha em volta, e responde:
- "Calculo que uma hora e meia".
- "Obrigado", disse de novo o homem. E foi-se embora.
Aí, o barbeiro intrigado disse a um amigo que estava na barbearia:
- "Poderias fazer-me um favor ? Segues-me este tipo para ver para onde ele
vai"?
- "Sem problema", respondeu o amigo, e saiu atrás do estranho.
Algum tempo depois regressou o amigo com cara de preocupado.
-"Então ? Descobriste onde foi ele"?
E o amigo, com lágrimas nos olhos, respondeu-lhe:
- "Sim, a tua casa".
Mean Streets - Os Cavaleiros do Asfalto



Este filme data de 1973 e foi realizado pelo Martin Scorsese e conta com Robert De Niro e Harvey Keitel nos principais papeis.

Na noite de ontem fui à cidade berço, mais propriamente ao Centro Cultural Vila Flor ver mais um filme do ciclo dedicado à renovação do cinema americano promovido pelo Cineclube de Guimarães.

O Tony e o Michael são os proprietários de um bar num bairro italiano na cidade de Nova Iorque onde se trafica quase de tudo. O Charlie é uma pessoa que está sempre apta a ajudar os outros e trabalha para o tio a recolher pagamentos e a fazer cobranças mais complicadas a maus pagadores, e é este o mote para este grande filme.

terça-feira, 30 de maio de 2006

É preciso mais para me ofender



Queria dar os parabéns ao covarde que encheu o meu blog de alarvidades. Se era atenção que ele queria, conseguiu a minha por completo. Os insultos passaram-me ao lado, alguns até foram engraçados, admito-o. Venho é pedir ao prevaricador que não se refugie na sombra do anonimato e que tenha 'tomates' para assumir os seus actos.

É necessário muito mais para me atingir, e por certo não será esse tipo de aproximação que me ofenderá.

Concluindo, ofereço uma dica ao responsável pela amalgama de ofensas: Não sei quem és, não sei a tua intenção e estou-me a cagar para isso. A única coisa que me afectou foi a tua covardia... Um bem haja e um forte abraço!

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Preparativos para a viagem de regresso à terrinha



O Parque das Nações encontrava-se cheio de gente, e para meu espanto lá se encontravam mais duas vacas, uma das minhas preferidas que se chamava Vaca Amuuuuurela ficou-me na retina. O calor continuava a apertar quando me dirigi à zona de restauração do centro comercial Vasco da Gama para ir à loja das sandes, buscar uma Sandes de Atum para petiscar durante a viagem. Despedi-me da Mogambília e regressei ao Norte, feliz por deixar a mouraria…
Chegada a hora da despedida...



No Domingo foi acordar e preparar o almoço, preparar saco para bazar enquanto derretia com tanto calor
Já chorei a ouvir isto, como diria o Gil



O momento mais esperado da noite: o concerto dos Guns N’ Roses seria transmitido na SicRadical quase na íntegra! Eu estava mais que desejoso em ver a actuação da banda que me havia acompanhado no processo de crescimento dos meus pêlos púbicos. Tudo bem que da banda original apenas sobra o vocalista, mas mesmo assim não despeguei os olhos daquele ecrã que me hipnotizava. Os clássicos estavam lá todinhos. O concerto começou um pouco mal, a voz do Axel Rose revela que o gajo está quase morto, os músicos eram muito fraquinhos. Mas mesmo assim fiquei feliz e contente, enfim, satisfeito. A November Rain, Live & Let Die, You Could Be Mine, Rocket Queen e a Sweet Child O' Mine quase me fizeram soltar uma lágrima ou outra… Nostalgia badalhoca…
Uma noite agradável



O destino era a casa da Natas, onde iríamos jantar, como seria de esperar o local encontrava-se no último andar do prédio, e como já deves prever, não existe elevador. A muito custo subimos aquela escadaria. Na sala existia uma enorme televisão, com um agradável sofá estrategicamente colocado. Eu estava ansioso por ver a transmissão televisiva do concerto dos The Darkness que estava a dar em directo do Rock in Rio, só que o gajedo ficou colado naquele aborrecido concurso Dança Comigo, levando-me ao desespero.



O jantar estava óptimo, mesmo muito bom, tratava-se de mais um prato vegetariano composto por massa, cogumelos e outras cenas das quais nem quero saber o nome. Mas que estava bom, estava.
Um dia em cheio...



Acordamos e o dia de sábado ia já a meio. O calor era abrasador e os nossos corpos derretiam. Petiscamos qualquer coisa e fomos até à Rotunda do Marquês ter com a Natália e com a Maria João. Quando, para meu espanto começo a ver vacas por toda a parte.



A Cow Parede encontrou poiso em Lisboa, e eu, como seria previsível comecei a andar de um lado para o outro em busca de mais vacas.



Admirando-as e a sonhar em levar uma para casa.



Em frente à rotunda encontra-se o parque Eduardo VII, onde tinha lugar a Feira do Livro de Lisboa. Sem demora atraquei numa banca em que tinha grandes livros a cinquenta cêntimos.



Perdi a cabeça e trouxe mais de uma dúzia deles. A Blá e o Marco iam em nosso encontro.



Eu, a Eliana, a Natas, a Andreia, a Maria João, a Blá e o Marco levamos um cheiro do Norte até aquela terra tão feia e desprovida de brilho. Tomamos um cafezinho, numa esplanada protegida por umas árvores, ali é que se estava bem, de pernas abertas e com um leve aroma a café nas beiças.
Um jantar delicioso



Jantar magnânime (brócolos, cenoura, molho bechamel, cogumelos, arroz e uma bela salada de tomate e alface, majestosamente preparada com as minhas próprias mãos). A Natália foi a convidada. No ar andavam os sons do Rock in Rio Lisboa, que, embora se encontrasse a alguma distância, se fazia ouvir… Montamos a mesa ar livre, a noite estava muito quente, mas ali passava uma brisa suave e fresca. Bebericamos um pouco
de vinho e lá ficamos na treta.



Ficamos colados na televisão a ver a actuação da Shakira e fomos dormir, pois o dia havia sido muito comprido.
O Taxista simpático



Chegados a Sete Rios não tivemos paciência para transportar os sacos até à paragem de autocarros. Esticamos a mão e logo de imediato um senhor simpático parou o seu táxi na nossa frente. O interior daquele Mercedes tingido em tons de bege estava agradável e deu inicio à marcha, tendo como destino o Campo Grande. A viagem corria bem, até que o senhor simpático (notem que digo senhor simpático num sentido irónico) tentou-se atravessar na frente de todos os outros carros, ele virava para a esquerda, ele virava para a direita, com se fosse o dono daquelas estradas. Buzinando a torto e a direito, recebendo buzinadelas por tudo e por nada. E melhor que tudo, insultando toda a gente, exceptuando eu e a Mogambília que, aterrados de morte nos agarrávamos um ao outro, num gesto de desespero e instinto de sobrevivência. O rol de insultos ia-se desenrolando, dos quais darei um modesto exemplo: A via em que o carro seguia encontrou um obstáculo, o taxista nem hesitou, com uma guinada decidida mudou de faixa, ignorando por completa uma jovem que lá circulava. Com o susto e na iminência de um acidente a jovem buzinou, mostrando desse modo irritação perante a atitude do taxista. Ele não tem mais nada, abre a janela, deita a cabeça de fora e grunhe as seguintes palavras:

- Minha cadela, ou te calas ou parto-te essa boca. Granda filha da puta!

Por fim chegamos ao destino, em pânico saímos da viatura e despedimo-nos a medo do simpático motorista…
O Expresso do inferno, o autocarro desvairado



A viagem foi um caos total, um desastre, que com o calor que se fazia sentir dava a sensação de ser interminável. O rego do rabo parecia o leito de um rio e o nalguedo adquiriu algo semelhante a uma película de suor ressequido. A paragem em Coimbra serviu para esticar as pernas e meter um panado no bucho. Por fim a chegada a Sete Rios, num sol que tornava o ar irrespirável…
O acordar remeloso



Os preparativos para a viagem estavam todos concluídos. Banhinho tomado, saco pronto, tirando o toque de alvorada, que se tornava bastante inconveniente, que estava agendado para as sete da matina de sexta-feira. Bastante cambaleante, levantei-me da cama a muito custo, passei água fria pela cara e segui viagem até à central de camionagem de Vila Nova de Famalicão onde me encontrei com a Mogambília. Dando assim inicio à viagem até à mouraria…

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Carlinhos Brown é Carlito Marron



Último álbum deste multi-instrumentalista da Bahia, que desta feita pretende atracar no mercado latino. Este disco reforça a forte marca dos ritmos latinos, misturados com percussão celebrando a world music.
O melhor dos Heróis do Mar - Paixão



Os Heróis do Mar são uma daquelas bandas que nunca deixarão de existir, eles são intemporais. Este álbum reúne o melhor da música feita ao longo da sua carreira. Recomendo, nem que seja pelo saudosismo que esta banda provoca. Anos 80… No seu melhor. Aconselho uma audição atenta deste objecto que é valioso no panorama da música em Portugal. Basta referir as músicas Paixão, Só Gosto de Ti e Amor para mostrar a qualidade deste disco… Aqui deixo a Paixão…

Jurei ser eu
O teu luar
Brilhar só eu
No teu olhar

Paixão, paixão não vais fugir de mim
Serás paixão
Até ao fim

Oh Por favor
Vá lá, sorri
Dou-te esta flor
Um beijo a ti

Paixão, paixão não vais fugir de mim
Serás paixão
Até ao fim
Sahara Lounge - New Sounds From The Orient



Como refere no encarte do álbum, o deserto sempre nos criará um sentimento de apelo pelas coisas escondidas, pelas sombras e pelo horizonte longínquo. O deserto do Sara é o ponto de partida para esta compilação, música étnica, música electrónica e algo no meio das duas. No disco temos a Natacha Atlas, os Gaia, os Sétima Legião, o Nomad, o Latif El Idrisse, o Carlos Maria Trindade e o Dum Dum Project, entre muitos outros…
New Electro-Ambient Rhythms from Brazil



Brazilounge reúne as actuais tendências brasileiras. Os temas vão desde o electro-world-beats que se mistura com o Forró, com a Bossa-Nova, com o Samba e com o Jazz. O ritmo das músicas é quente e aliciante, fiquei viciado.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Manuel Paulo - O Assobio da Cobra



A banda sonora de um filme por fazer...

Embora o seu nome seja desconhecido da maioria, Manuel Paulo é um dos mais influentes músicos do nosso país. Tem participações com o Rui Veloso, com os Rio Grande e com os Ala dos Namorados. Este é o seu primeiro projecto a solo baseia-se na Mulher, foi esse o tema escolhido, onde se ‘fala’ da forma como ela é vista, da forma como ela nos vê e as relações.

Os convidados são muitos e bons, Rui Veloso, Arnaldo Antunes, Sérgio Godinho, Zeca Baleiro, Jorge Palma, Camané, Manuela Azevedo, Tim, Vitorino entre outros.

Este disco deixa um aroma de prazer, de satisfação ao ouvi-lo, este projecto é de uma qualidade única.
As Brancas Montanhas da Morte



Mais forte que a vingança. Jeremiah Johnson foi realizado por Sydney Pollack em 1972 e conta com Robert Redford no principal papel.

Um soldado, farto de combater rompe com a civilização, Jeremiah Johnson segue paras as montanhas cobertas de neve, em busca de si próprio. O inverno coloca-o à prova e ele acaba por conhecer um velho explorador que vivia nas montanhas, que o ajuda ensinando-lhe os truques de sobrevivência em clima tão inóspito. Tornam-se amigos. Depois disso temos os índios, os ursos, uma criança e um quebrar de barreiras fronteiriças onde ele se torna num grande caçador e num ‘guerreiro’ temível.

terça-feira, 23 de maio de 2006

George Harrison - Brainwashed



Referencias: guitarrista dos Beatles. Chega? George Harrison faleceu no dia 29 de Novembro de 2001, enquanto lutava contra o cancro. Brainwashed é o seu último álbum de originais, gravado ainda antes da sua morte, produzido por ele próprio. Espremido entre os talentos e egos gigantescos de John Lennon e Paul McCartney, George lutou muito para que suas composições aparecessem nos discos da maior banda de todos os tempos. O ressentimento pelo pouco espaço que lhe era dado como autor contribuiu para o fim da banda, facto que ficou evidente quanto, em 1970 - cerca de um ano depois da separação - George lançou um disco triplo repleto de canções rejeitadas anteriormente pelos colegas. Porém ele não conseguiu a mesma projecção que a famosa dupla dos colegas. Este disco traz doze faixas com arranjos muito bons que confirmam todo o talento de George. As composições, quase todas dele, trazem músicas repletas de bom humor, optimismo, espírito crítico e poesia.



São músicas que mostram um artista que, sabendo da morte próxima, fez uma grande e inteligente celebração da vida. Poeta é pouco.
Ar de Rock - 20 Anos Depois



Rui Veloso, conhecido como o "pai do rock português"(dos tempos do saudoso Chico Fininho) merece certamente esta homenagem, dos seus colegas, aos quais abriu caminhos... não só por ter sido o primeiro a ousar fazer rock em português, mas porque esteve sempre á frente do seu tempo, é na sua essência um musico, amante de blues ,e rock. Amante da língua materna, goza-a e explora-a em todas as suas vertentes; dito isto era imperdoável que seus pares não lhe prestassem um tributo vinte anos depois de "Ar de Rock".

Na minha cabeça, depois de ouvir o disco com a devida atenção, ficou a versão dos Mão Morta da música No Domingo Fui Ás Antas...
Não quero saber



Não sei
O que sou eu neste mundo
Qual o meu lugar
Chamo o teu nome
Ergo a minha voz
Não o consigo evitar
Tento não te olhar
Porquê, não sei
Nem quero saber
Porque estou bem com isso
Ouço o teu respirar
O teu coração a bater
A magia do teu sorriso
Talvez esteja apaixonado
Não sei porque choro
Uma lágrima no meu olho
Neste mundo…
É o que eu sinto…
No fundo desta minha paixão
Existem tesouros escondidos
Os quais, apenas o amor
Me permitirá descobrir, explorar.
Guardei o teu nome



Vi o teu nome escrito nos céus
Deambulando com a força do vento
Vi o teu nome escrito na areia
As ondas do mar o apagaram
Guardei-o nas páginas de um livro
As folhas foram rasgadas
Guardei o teu nome no tempo
O seu tempo passou
Guardei o teu nome na escuridão da noite
O sol logo tratou de o revelar
Escrevi-o no gelo
Em água se tornou
Guardei-o no meu peito
E para sempre ele lá ficou...
Alice Amalgamada por Mogambílio



Alice fica com uma expressão pensativa, ela está relaxada a fumar um cigarro, estava um dia quente e ela olhava umas flores, contemplava-as, mas tinha preguiça de se levantar e colhê-las… Quando subitamente passa a correr por ela um Coelho Branco, com olhos cor de rosa, gordo e todo esgrouviado e doido... Realmente, no estado em que ela está… Tudo pode acontecer! O efeito já se começa a sentir… O mundo de Alice está a abrir novos horizontes… Tudo pode acontecer, o impossível começa a ganhar forma. Vira-se mais uma página da triste história da pequena ‘toda boa’ e fresca… agradável e cultural… Alice. Ai se eu pudesse! Argh!
Linha da Frente



Este projecto que teve início em 1999 como forma de celebrar os 25 anos do 25 de Abril. Sob o título Rock e Revolução, este projecto nasceu da conjugação de esforços de um conjunto de pessoas: João Aguardela (Sitiados e Megafone), Luís Varatojo (Despe & Siga), Viviane (Entre Aspas), Dora Fidalgo (Delfins), Janelo (Kussondulola), Prince Wadada e Rui Duarte (Ramp).

Neste trabalho interpretam um conjunto de temas, baseado em poemas extraordinários de autores portugueses como Fernando Pessoa, Natália Correia, António Aleixo, Manuel Alegre, António Ramos Rosa, Ary dos Santos e Alexandre O´Neil.

Para além das letras de qualidade inatacável, a música navega pela pop, música tradicional, electrónica, hip hop, dub, etc, dando um colorido inesperado a um disco intrinsecamente português.

As músicas As Facas e Não Posso Adiar o Coração são qualquer coisa…

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Para o ano Portugal fará sensação no EuroVisão



Após dois longos minutos de duras negociações, a RTP assegurou a contratação dos três maiores génios do universo da canção portuguesa. Três astros em colapso com a sua capacidade criativa. Mogambílio, o exímio tocador de ferrinhos, Eládio Clímaco, o respeitado tocador dos sete instrumentos e o mestre José Cid que dispensa apresentações irão representar Portugal no próximo festival da Eurovisão. O seu objectivo é o de figurar nos quinze primeiros lugares do certame.

A canção que eles levarão ao festival chama-se Coração Rebelde Domesticado Após Longo Esforço de Um Coro Bem Batido e Muita Saliva Gasta. Ai Que Já Tenho a Cueca Molhada, e baseia-se em músicas do Toy, do Tony Carreira e do Dino Meira.

Espera-se que eles tenham muito sucesso. Portugal está com vocês!
Eládio Clímaco versus Lordi



Num blog do qual não me recordo o nome, retirei esta fotografia que prova que o nosso estimado Eládio Clímaco tudo fez, para que esta banda de heavy metal não levasse o prémio para a Finlândia.

Ele combateu, numa luta desigual contra os elementos da banda Lordi, ficando sem uma perna e com um olho vazado. Mesmo assim exigiu que o primeiro prémio viesse para o nosso país, apesar da música que a RTP enviou a concurso não tivesse sequer passado a primeira fase...
Lordi, os vencedores da Eurovisão



Como é que o Eládio Clímaco irá reagir nestes próximos dias? A dúvida fica no ar... Coitado do homem...

Aqui vai a letra da música dos cromos que venceram o Festival e que lhe abanaram os alicerces... A EuroVisão nunca mais será a mesma!

O que é que esta banda tem que o José Cid não teve para vencer este festival?

Hard Rock Hallelujah!
Hard Rock Hallelujah!

The saints are crippled
On this sinners' night
Lost are the lambs with no guiding light

The walls come down like thunder
The rocks about to roll
It's The Arockalypse
Now bare your soul

All we need is lightning
With power and might
Striking down the prophets of false
As the moon is rising
Give us the sign
Now let us rise up in awe

Rock 'n roll angels bring thyn Hard Rock Hallelujah
Demons and angels all in one have arrived
Rock 'n roll angels bring thyn Hard Rock Hallelujah
In God's creation supernatural high

The true believers
Thou shall be saved
Brothers and sisters keep strong in the faith
On the day of Rockoning
It's who dares, wins
You will see the jokers soon'll be the new kings

All we need is lightning
With power and might
Striking down the prophets of false
As the moon is rising
Give us the sign
Now let us rise up in awe

Rock 'n roll angels bring thyn Hard Rock Hallelujah
Demons and angels all in one have arrived
Rock 'n roll angels bring thyn Hard Rock Hallelujah
In God's creation supernatural high

Wings on my back
I got horns on my head
My fangs are sharp
And my eyes are red
Not quite an angel
Or the one that fell
Now choose to join us or go straight to Hell

Hard Rock Hallelujah!
Hard Rock Hallelujah!
Hard Rock Hallelujah!
Hard Rock Hallelujah!

Rock 'n roll angels bring thyn Hard Rock Hallelujah
Demons and angels all in one have arrived
Rock 'n roll angels bring thyn Hard Rock Hallelujah
In God's creation supernatural high

Hard Rock Hallelujah!
The Life Aquatic Studio Sessions de Seu Jorge



Seu Jorge já dispensa apresentações. O músico de enorme talento que, nascido nas favelas do Rio de Janeiro, emocionou o público português e conquistou o mundo com a sua personagem no filme Cidade de Deus e, depois, com a personagem do filme: Um Peixe Fora de Água.

Neste disco: The Life Aquatic Studio Sessions, encontramos os temas que Seu Jorge interpreta no filme. Grandes êxitos de David Bowie em versão acústica e com letras surpreendentes cantadas em português, levando a nossa língua aos 4 cantos do Mundo

As palavras do David Bowie:

Se Seu Jorge não tivesse gravado as minhas canções nestas versões em português, eu nunca me teria apercebido do novo grau de beleza que ele lhes imprimiu.
Eu também te amo-te :-)



É fixe.
Eu sinto-o.
Volto a sentir o que sentira antes.
Um peso foi levantado.
A verdade libertou-se.
Quase que me sinto livre.
Embora sinta que perdi algo.
Tenho de entender que a perda foi um ganho.
Mas é complicado.
É a vidinha.
E armar-me em urso não ajudará.
Não o terminará…
How High



Um filme muito fraquinho, mas que não consegui deixar de ver. Com piadas esticadas ao máximo, sem argumento, sem actores minimamente capazes mas que me entreteu durante uma hora e pico.

Silas e Jamal fumam uma erva mágica, apelidada de Ivory, que havia sido plantada com as cinzas de um amigo dos dois intervenientes, dando-lhe propriedades sobrenaturais. Eles fumam, fumam e continuam a fumar. Esse mesmo fumo ajuda-os a passar no exame de admissão na conceituada universidade de Harvard, onde o fantasma do amigo (que aparece sempre que eles estão pedrados) lhes fornece todas as respostas. As suas notas eram fenomenais. Até que se lhes acabou a erva…

Muito mau o filme, tão mau que eu não resisti…
Mozart e a Ópera - Coliseu do Porto



Na última sexta-feira eu e a Mogambília fomos ao Coliseu do Porto, onde o Círculo Portuense de Ópera, a Associação Amigos do Coliseu do Porto e a Orquestra Nacional do Porto apresentaram, numa só noite, extractos das melhores óperas de Mozart encenadas e representadas: As Bodas de Fígaro; Cosí Fan Tutte; Don Giovanni e A Flauta Mágica. O Mozart ainda vive, mesmo duzentos e cinquenta anos após a sua morte, o seu génio continua inquestionável.


(a Maria João encantou as gentes que assistiam deslumbradas ao espectáculo)

Tudo isto foi possível graças à pessoa mais simpática do grupo coral, a Maria João que deslumbrou e passeou o seu encanto pelo palco. A sua voz ecoou pela sala, elevando-se sobre as demais.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Frase do dia



O amor é como a relva:

se o plantares ele cresce...
... e depois vem uma vaca e acaba com tudo!

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Vamos saborear o mundo



Estaremos juntos em breve
Nada mais vai quebrar o nosso amor
Beijaremos as bocas nuas
Olharemos juntos o horizonte
Corpos unidos criando calor
Abraçados num momento único
De mãos dadas, agarradas
Dormir-mos colados
Acordar-mos amantes
Alegres e enamorados
A cantar para o sol
A ouvir o som do mar
Uma melodia perfeita
Para nós composta
Uma música bela
Linda e oportuna
Passearemos pelas ruas
Casas e jardins
Vamos saborear o mundo
Celebrar o nosso caminho
Os nossos mundos unidos
O céu ao nosso alcance
Num gesto de carinho
É hoje…

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Educação Sexual



Um casal inglês ... a mulher pede ao marido:

-James o nosso filho vai fazer 16 anos acho que devias falar-lhe de homem
para homem e dizer-lhe o que faz a vaca com o touro, a abelha com o besouro, o cão com a cadela, etc.

- Está bem, querida.

De seguida foi buscar o filho e disse-lhe:

- John senta-te e bebe um wisky. Vamos ter uma conversa de homem para homem.

Lembras-te quando no ano passado quando estavamos a cavalgar junto ao rio vimos duas raparigas nuas banhando-se e que acabámos por comê-las? Pois bem a tua mãe quer que saibas que isso também o fazem as vacas, os cães, as ovelhas...
Uma noite fria de inverno, no dia 17



És como o aço
Preenches em mim o vazio
Invades o meu espaço
As duvidas que existiam
Partiram neste momento
Encosta a cabeça no meu peito
Vibra de paixão
Chora de alegria
Estou à tua espera
Juntos ficaremos…
Meu corpo está dormente
A espera incendeia-me
A saudade toma conta de mim
Preciso dos teus carinhos
Chegas ao fim da tarde
Morro de vontade de te ver
Gemo de prazer com um beijo
Encostar o meu corpo
Ao teu, balançar contigo
Ver as horas a passar
E depois, não digo mais…
Faltam três dias…



Quero mostrar o que escondo em mim
Quero ver o que tu escondes de mim
A beleza do teu coração
A tua sensualidade
Quero ir até ao fundo de ti
Penetrar no teu olhar
Roçar a loucura
Dar forma aos desejos
Um beijo mais ousado
A celebração do nosso amor
O auge do prazer
Num momento melancólico
E burlesco, ao som de uma canção
No meio de um sorriso e de uma lágrima
Reflexo da nossa paixão
Que me impele para ti
Um amor que sempre existiu
Provo o teu sabor
E solto um sorriso…
Faltam três dias…
Setenta e duas horas
Mais coisa menos coisa…
Despacha-te… Espero por ti…
À espera que digas algo



Estou aqui sentado
À espera que digas algo
Que me ligues
Que me dês noticias
Temendo o anoitecer
Odiando as noites que passo só
Precisamos um do outro
De partilhar a noite
Sinto-me só
Relembro a noite passada
Sozinho, sem sono
A pensar em te abraçar
Na união dos nossos lábios
Em beijos deleitados
Num ritmo acelerado
Onde nos completamos
Quando tudo nos é permitido
Liberdade total
Distâncias ultrapassadas
Os limites quebrados
Estou aqui sentado
À espera que digas algo
Espero-te ansioso
Pela tua chegada
Tenho vontade de te ver
Estou aqui sentado
À espera que digas algo
Eu espero mais um bocado…



Anda ter comigo
De uma só vez
Num momento decalcado
Depressa a andar
De qualquer maneira
Andadeira e rápida
A correr
Preciso de ti
Sentir o teu corpo
A mexer
Ver os teus olhos
A olhar
Ver a sua cor
A graça da tua beleza
Que me deixa colado
Me faz pensar o pecado
Que me é fatal
Quero o teu beijo
Carnudo e ardente
Mas pronto
Eu espero mais um bocado…

terça-feira, 16 de maio de 2006

Os cinco sentidos... sem sentido



Estavam todos confusos. Todos sentiam o mesmo. Cada um para seu lado. Cada um com a sua grande particularidade. Nem sabiam o que os outros eram. Ao todo eram cinco, cada um mais estranho do que os outros. Uma boca, uma mão, uma orelha, um nariz e um grande olho.

Os cinco sentidos estavam ali personalizados, andavam, gesticulavam e mais incrível ainda: falavam! Sem sentido.

Os cinco completavam-se, eles sabiam disso. O que não sabiam era que eram obrigados a trabalhar em conjunto. O que lhes faltava era o espirito de equipa. Como seria possível eles agirem em separado? Falar sem ouvir? Cheirar sem ver? Olhar sem sentir? Ouvir sem ver?

É obvio que isso seria possível, bem sei que caio em contradição, mas convenhamos que não faria sentido. Cada um por, só por si é maravilhoso e cumpre uma função básica e primordial, só que em conjunto tornam-se em algo perfeito. Algo único e peculiar. A perfeição!

Em todos eles era comum um sentimento, todos sentiam falta do amor, da segurança que sentiam na ausência dos outros que o completavam. Estavam todos alheios ao que os rodeava, estavam todos fechados num mundo próprio. Na sua realidade. A angústia ligava os cinco, o problema que cada um encontrava dizia respeito aos outros quatro. Mas lá foram, se separaram tendo em comum a solidão, e a falta de amor.
Te Espero Sentada (Shakira - Pies Descalzos, 1995)



É algo como morrer
É caminhar sem ver
Como cantar sem ouvir
É falar sem respirar
É comer sem digerir


Pés Descalços

Pertences a uma raça antiga
De pés descalços
E de sonhos brancos
Foste poeira e à poeira voltarás
O ferro exposto ao calor é brando

Mordeste a maçã
E renunciaste ao paraíso
E condenaste a tal serpente
Isso foi o que tu quisestes

Por milénios e milénios
Vem a correr pelo mundo
A enfrentar dinossauros
Sem um tecto e sem escudo

E agora estás aqui
A quereres ser feliz
A chorar como um menino
O teu destino

Construíste um mundo exacto
Acabado e perfeito
Cada coisa calculada
No espaço e no tempo
Eu que sou um caos completo
Uma entrada uma saída
Uma regra e uma medida
São conceitos que não entendo

E agora estás aqui
A quereres ser feliz
A chorar como um menino
O teu destino

Saudar o vizinho
Acordar a qualquer hora
Trabalhar cada dia
Para viver a vida
Contestar mais aquilo
E sentir menos isto
E que Deus nos ampare
Desses maus pensamentos

Cumprir com as tarefas
Frequentar o colégio
Que diria a família
Se fosses um fracassado?

Calça sempre sapatos
Sem barulho na mesa
Só com meias palavras e
Gravata nas festas
O que eu sinto não é vão



O que eu sinto não é vão
Sinto necessidade de te ver
A luz dos teus olhos
Um olhar eterno
Não apenas de prazer
Mas plenos de saudade
Penso em ti
Em te encontrar
Descarregar o peso em mim
Encontrar o amor
Concretizar o sonho
Estar contigo
Falar contigo