segunda-feira, 30 de junho de 2008



Nada como um inconsequente jogo na Playstation ao som do Curtains dos Tindersticks. Lançar ao ar um valente arroto, coçar a nalga e passar de nível. Que mais se pode fazer numa noite de calor infernal?

Música para tentar manter a minha sanidade mental



Fui averiguar o que a minha Jukebox de fingir me aconselhava para o dia de hoje, uma segunda-feira madrasta onde a tradicional viagem de comboio seguiu ao som de uma única canção, os My Morning Jacket com a sua Chills, meia hora onde esta melodia ecoou repetidamente. Para o resto do dia irei escutar esta playlist no aconchego do meu aquário onde labuto sem vontade de ver pessoas…

Keren Ann - Lay Your Head Down
Supertramp - Hide In Your Shell
Lesley Gore – It's My Party
The Marcels - Blue Moon
Mungo Jerry – In The Summertime
Beck - 10,000 Pesos
Mat Kearney - Breathe In Breathe Out
The Arcade Fire – Cold Wind
Christie - Yellow River
The Zombies - She's Not There
Cat Power - Living Proof
Radiohead – Lucky
Randy & The Rainbows – Denise
Yeah Yeah Yeahs – Down Boy
Kevin Shields – City Girl
Echo & the Bunnymen – The Back of Love
Transvision Vamp – I Want Your Love
Andrew Bird – Armchairs
Death in Vegas – Girls
Bat For Lashes – Sad Eyes
Killing Joke – Eighties
David Sylvian - The Shining Of Things
Psychedelic Furs – Love My Way
My Bloody Valentine – Sometimes
Nico – Heroes
Bob Dylan - Subterranean Homesick Blues
Xeriffe & Fado Vadio Band – Música Para Filmes de Cowboys
Van Halen – Eruption
The Zutons – Valerie
The Waterboys - Red Army Blues
Red Rabbits – The Shins
The Kinks - Nothing In This World Can Stop Me Worrin' Bout That Girl
The Fall - Totally Wired
Tegan And Sara - Back In Your Head
Devo - Gut Feeling
David Bowie - Baal's Hymn
Creedence Clearwater Revival - Born On The Bayou
Bob Dylan – Wigwam
Azembla's Quartet – Esquece Tudo O Que Te Disse
Lauren Harris – Get Over It
Lynyrd Skynyrd - Free Bird
Nine Inch Nails - Corona Radiata
Ozzy Osbourne - I Don't Want to Change the World
Roger Waters - Sunset Strip
Sonic Youth - World Looks Red
Rainbow – I Surrender
ZZ Top - Decision or Collision

terça-feira, 17 de junho de 2008

Mogambílio, a fada do lar

Agora que me iniciei nas azáfamas da cozinha. Um ruim cozinheiro, mas um cozinheiro presunçoso, tendo somente como camarada o valioso Google, que de quando a quando me ajuda na elaboração de refinados manjares que aguçam o palato às vitimas que são forçadas a jantar e a dizer bem do meu pitéu!



Por hoje mostro-vos a receita de um prato vegetariano. Para tal, à imagem que eu tenho dos grandes cozinheiros, tive de ir ao encontro dos melhores alimentos para confeccionar. O local mais refinado que conheço é o Lidl, um local privilegiado para comprar seja o que for. Cá vai o modo de preparação:

- Coloca-se a cozer uma bela massa (búzios às cores, o que é que haveria de ser?). A sertã foi atulhada de azeite, ao qual juntei os espinafres, lancei sal lá para o meio e chafurdei tudo aquilo com alho em pó acompanhado de uma pitada de pimenta. Deixei aquela porra ao lume e fui fumegar lá para fora. Ceifei o tomate aos cubinhos e inseri-o junto dos outros ingredientes, pego num pacote de natas e atiro-as não ligando à quantidade, deitei o que me apeteceu, sem qualquer noção do que fazia. Mesmo assim não estava convencido de que algo inquestionável iria sair daquele fogão. Ausento-me da cozinha para deitar um olho ao Holanda-Roménia e retorno com uma lata de cogumelos numa mão e com a colher de pau na outra. Enfio a lata inteira na sertã e rezo para que dali saia algo minimamente tragável.



É óbvio que um prato vegetariano não o é na verdade sem o toucinho, de cor rosada como deve ser, por isso atirei-o lá para dentro. No fim a Mogambília apareceu com um belo exemplar de ananás, e não será forçoso dizer que ele também tombou para dentro daquela amálgama. Deito mais um olho ao jogo, ainda a tempo de ver o segundo golo da Holanda. Sentamo-nos à mesa, e eu estarrecido a olhar, a rogar para que aquela porcaria de prato funcionasse. E acho que funcionou.

Próximo prato vegetariano:

Bifes com molho de cogumelos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Filme para hoje: Os Canhões de Navarone



No post anterior apelidei os animalejos de formigas nazis, pois logo aquando o ataque sanguinolento me veio à ideia o filme que hoje irei rever enquanto bebericarei uma cerveja e comerei umas pipocas. Nada como um filme másculo após me ter portado como uma menina. O dito filme é o Canhões de Navarone, onde as formigas farão o papel de tropas nazis, que tudo tentarão para me aniquilar. A minha cozinha fará o papel de ilha grega, onde se encontram os ditos canhões, e obviamente eu serei o actor principal, que destroçará todo aquele batalhão nazi e que salvará o exército aliado (a Mogambilia) de levar com uns belos projécteis de canhão.

Como podem ver a minha ausência neste blog deve-se à minha vida extremamente agitada e impetuosa, ampla em acção e audácia!
O ataque das formigas nazis



A minha casa foi avassalada por um exército de formigas, extremamente bem organizadas, com o intuito de a tomar de assalto. E não é que conseguiram! Pois bem, foram horas de negociação, valendo o facto de eu ser bem maior do que elas. Ali, no chão da cozinha, um palco de guerra improvisado, o soberbo número de soldados cuja metodologia e inteligência em muito me dominava… não me conseguiu subjugar. Não por mérito meu, é óbvio que foi a Mogambilia quem resolveu a situação, convencendo-as a voltar para as suas respectivas residências. Eu ali estava, plenamente mobilizado na minha incompetência para resolver este tipo de problemas, limitando-me a mandar palpites absurdos, proferindo observações integralmente desconexas e a insultar os animalejos, arriscando resolver o imbróglio de maneira viril, porém recheada de cobardia perante aquela enormidade colorida de negro.