quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Onde a terra acaba



Ó diabo! O caso do Godzilla irlandês

E foi ali mesmo em Sagres que sob um sol arrasador tive de levantar o rabo para os céus! Um furo naquela terra inóspita



Praia da Ingrina (nome fictício)



Campismo rural na Costa Vicentina, melhor do que isso? Só se for uma embalagem de Tulicreme (que a Mogambilia não me deixa comer) mesmo assim acho que escolheria o parque de campismo inóspito a umas barradelas de Tulicreme, e olhem que a escolha é-me muito difícil!



O destino nas nossas mãos, por um lado uma paisagem desarmante, por outro uma série de colmeias semi escondidas pelo pôr do sol que nos cegava! E adivinhem qual o caminho escolhido por mim e pela Mogambilia! É óbvio que já concluíram que o das abelhas foi o eleito. Por sorte saímos imaculados daquele perigo que pica.



O clã Mogambiliano composto por dois seres estranhos de sexos trocados, roliços e providos de uma destreza impar tentou montar a sua singela tenda sob um vento demoníaco que se entretia a levantar tudo o que encontrava (daí a vantagem de sermos roliços). Desafiamos os elementos, e mais uma vez perdemos.



Nada como tomar banho com o cú de fora, ao vento.
Uélélé



Uélélé, uélélé, olha os Áfricas... Mas não quero falar nisto, prefiro dar uma impressão positiva da minha estadia naquelas paragens. Algecires: mais uma cidade quente, mas desta vez ainda mais quente que o caralho! Gibraltar a rir-se de nós e Ceuta... bem Ceuta... é melhor não falar nisso. Tangêr? Quem?
Cadiz



Era já tempo de seguir viagem, desta feita até ao ponto geográfico mais meridional de toda a Península Ibérica (ou o que quer isso dizer!). O destino intermédio da nossa jornada por terras espanholas: Cadiz, bela e acolhedora na sua simpatia desarmante, porém quente como o caralho! Mais uma vez me senti como um Perna de Pau no microondas. Pouco tempo tivemos para almoçar na fantástica Plaza de la Catedral, bebericando uma caneca fresquinha e a petiscar comida de cão, enquanto se piscava o olho ao estilo de inspiração barroca e neoclássica da igreja (isto é influência da Mogambilia).
Visita a La Islantilla visitar a Andreia (nome fictício)



Da Andaluzia ecoava um sussurro murmurado pela Andreia, murmúrio esse que me impelia a passar a fronteira rumo a Islantilla, localizada no extremo ocidental da província de Huelva, local propicio a umas banhocas nas suas praias supostamente virgens. A temperatura atingia níveis que ultrapassavam a minha escala, fazendo com que o meu suor jorrasse violentamente, resumindo: estava um calor do caralho! O que para a Mogambilia mais parecia uma bênção, calor do caralho!



Dois dias se passaram até que viesse a criar laços com três seres cujos nomes já nem me lembro, mas que me receberam como se de um filho se tratasse. Três seres completos, que no seu conjunto fazem de pai, mãe, irmão, cão e amante fogosa! Tudo o que se poderia desejar, se bem que um deles metia medo, assemelhando-se a um qualquer predador sexual, o que para mim não fez qualquer diferença... desde que o meu copo estivesse cheio!

Eu e o Joel vimos tudo!



Mesmo que se me fosse dirigido um ataque sexual perpetrado por três homens pouca diferença haveria de fazer, já me encontrava anestesiado pelo vinho. Mesmo que me sentisse dorido no nalguedo e com uns arranhões nas virinhas eu teria perdoado aos três anfitriões.



Aquela bela localidade escondia inúmeros mistérios! Eu próprio encontrava-me enterrado até ao pescoço num desses enigmas! Sair sem ser visto. Entrar sem ser detectado. Incógnito, sob um disfarce, camuflado por dentro e por fora. Medo!
Pelo Alentejo fora



Agora sim! Já cheira a férias! Cruzar o Alentejo com a língua de fora e com o vento a massajar os dedos dos pés. Peidar em Sines é uma experiência única, os esquilos e os ursos selvagens (duvido que se tratasse de ursos, mas prefiro pensar que sim, que se tratava de uma espécie de urso ameaçador trepador de pinheiros). As tasquinhas ao ar livre e cerveja pela goela abaixo.
Agora sim, férias a sério

De Santo Tirso a Almada, onde nos esperava a Juliana, o Gustavo mais o bicho cão.



A primeira paragem a caminho das tão desejadas férias mais me parecia um enorme labirinto. Almada parece sempre igual, de trás para a frente e de lado para lá grande nó no cérebro me assolou.



Um calor danado aliado a filas de trânsito na badalhoca cidade de Lisboa quase chegaram a melindrar a boa disposição, nada que umas belas cuspidelas e arrotos em plena passagem do Tejo não resolvessem.



O encontro da dupla Mogambiliana com a outra dupla formada pela Juliana e pelo Gustavo (nomes fictícios) deu-se enquanto se mordiscava umas saborosas gambas e onde os chineses teimavam em me obrigar a comer os sempre indesejáveis bróculos, escondendo-os em tudo o que era sitio naquele diminuto prato.



O balanço da visita foi muito positivo, pelo menos da minha parte, pois eles é que tiveram de ter paciência para me aturar!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Fechado para férias. Ai ai, acudam-me!

Alguém me pode trazer uma ventoinha? Ou um abanador aqui a esta estufa localizada algures no estrangeiro?