segunda-feira, 16 de julho de 2007

Passatempo da Perdiz



Aqui estão armazenadas as pertinentes opiniões dos participantes neste passatempo idiota. Podem ter total confiança neste passatempo, pois eu asseguro o lugar de representante do Governo Civil. Podem confiar em mim e no meu discernimento, se isso embora, por vezes possa ser contornado...

http://painatal.fragmentized.net/index.htm

Anda lá, participa antes que o passatempo termine!

Aqui estão as respostas recebidas:

http://painatal.fragmentized.net/perdiz.htm

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Passatempo da Perdiz



O objectivo deste passatempo megalómano é o de lançar um impossível desafio, a missão de responder a esta questão:

Qual a esperança de vida da Perdiz?

O magnifico prémio será um pires de tremoços e uma bejeca!



Regulamento do Passatempo

• Este passatempo inicia-se a 11 de Julho e o prazo de envio das respostas termina quando me apetecer.

• Os resultados são apresentados quando me apetecer.

• Os vencedores são contactados por e-mail e anunciados em mogambilio.blogspot.com e em painatal.fragmentized.net.

• O prémio deverá ser levantado em local a combinar.

• Só serão consideradas válidas as respostas correctas, ou as que eu achar mais parvas.

• Cada utilizador só pode concorrer uma vez. As respostas duplicadas são anuladas, salvo terem sido submetidas por mim.

Ass: Mogambilio

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Viagem feita à parva, montanha acima



O Ricardo aparece para tomar café, e na sua posse, uma bela Ford Transit. Logo ali ficou agendada uma viagem exploratória para os lados do Gerês. Poucas coisas são tão saborosas como uma viagem de amigos, uma coisa de homens, onde podemos agir naturalmente, feios e porcos! E esta foi mais uma experiência em que partilhamos coisas de gajos, dando valentes pontapés no tédio e gozando a vida na condição de machos, de pêlo ao vento.
A carrinha, velha e rude serviu na perfeição, acomodamos o vinho na imponente bagageira e lá fomos nós, rumo à natureza, em busca de ursos e gaivotas nas verdejantes montanhas do Gerês.
Parvos e sorridentes demos inicia à viagem, desatentos à paisagem circundante, contemplando o ruminar das vacas e admirando a ausência de ursos.
Parecíamos ciganos, com a língua de fora, ondulando com o vento, a conversarmos sobre coisas inconsequentes, e uma ou outra vez sobre coisas verdadeiramente importantes, tais como a já referida ausência de ursos no Gerês, sobre o melhor método para refrescar o vinho uma vez chegados ao destino e principalmente sobre parvoíces.


(da esquerda para a direita: eu, o Jorge, o Pedro e o Ricardo)

Os quatros, para os quais darei nomes fictícios eram: Eu, o Jorge, o Pedro e o Ricardo. Estupidamente acordei encharcado em suor, acabando de sonhar que tinha sido criado num ninho de pardalecos mutantes, vestígios da noite anterior, que havia sido pesada. Nós os quatro na carrinha, como se fossemos guerrilheiros colombianos, ciganos feirantes ou mesmo até fugitivos da ira de um qualquer dono de uma cerejeira.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Livro de cabeceira: Trinity, de Leon Uris

Jantar ultra-romântico na mouraria



Ou - Jantar a dois na presença de uma terceira pessoa, presença essa que se manifestou no olhar incisivo do Fernando Maurício, que daquela moldura, nos observava melancolicamente distante. Bigode másculo, e vida preenchida, como nos contou o simpático dono do estabelecimento. Um pequeno restaurante 'acima da baixa' lisboeta, onde se comeu com excelência, um restaurante onde Fernando Maurício paira com uma aura mística e transcendente. Grande fadista, que ali, naquelas ruas cresceu e onde se tornou num dos mais famosos guitarristas do nosso fado.

Jantar ao som de clássicos do Emanuel, tais como: Cada vez que um filho nasce, Minha querida noiva, Amor entre os amores, Esta declaração de amor. A par de clássicos do Roberto Carlos e o inevitável Nelson Ned.

Enquanto trincávamos a refeição íamos engolindo em seco, petrificados com as belas canções que ecoavam pelos ares, com medo do empregado que de cinco em cinco minutos nos perguntava se a comida estava boa. Medo da foto do Fernando Maurício que nos olhava lá de cima. Mesmo assim adorei o local, todo aquele ambiente típico, tradicional e acolhedor. Peço é que mudem a cassete, porque jantar a dois ao som de Cada vez que um filho nasce não é lá muito bom para a digestão.
Badalhoquice em Lisboa



Tentar passar um fim de semana num antro, onde o estilo badalhoco impera, transforma-se num desafio angustiante. Lisboa chafurda na imundice. Ok, admito um pouco de exagero nas minhas palavras, mas a hora mais esperada é sempre a do regresso ao norte.