A Revolução de Abril ou a Arte de Servir Canecas de Cerveja!

Uma história real, com recortes de emoção e requintes de acção que se desenrolou em Ofir... Ou a lenda do senhor Artur, esse grande obreiro da Revolução, que embora não tenha participado dela... faz parte dos anais da história... ou até mesmo: A arte de bem servir canecas de receita!

Na noite de quarta para quinta, no dia 24 de Abril de 1974, estava o senhor Artur de folga, sim! De folga! Que forma infame e ingrata de participar da revolução, mas isso não interessa. No primeiro dia do mês de Março desse mesmo ano, o senhor Artur arranjava emprego no Hotel de Ofir, fiel empregado, trabalhava alegremente, por azar a sua folga calhou no momento errado! Ficou em casa, dormiu, descansou e no dia 25 cedinho, logo pela manhã foi passear com a sua esposa e filho para passar um dia descontraído com a família, numa altura ainda assombrada pelo vulto da ditadura que funcionava como um colete de forças na mente dos portugueses. Até que ouve na rádio, que algo se passava em Lisboa, mas nessa altura ainda não se sabia nada de concreto, pois a comunição social (nomeadamente a rádio, que na altura era o principal veículo de informação) não tinha certezas e não queria arriscar! Enquanto isso o senhor Artur estava a pescar!

É incrível esta história do homem que fez a revolução, mas não me refiro ao 25 de Abril, pois ele estava de folga, numa atitude imperdoável... Mas sim, à revolução que ele gerou na arte de servir CANECAS DE RECEITA no Fojo! Na arte de servir jovens sequiosos, agradáveis e culturais! O seu estilo único de segurar e servir as canecas! A sua conversa contagiante, a sua lição de vida, que só nos traz ensinamentos!

Agradeço ao senhor Artur por esta história fantástica, recheada de informação e de sinais de esperança num mundo melhor.

Obrigado... Senhor Artur!

A história da sanita mentirosa, revelando-se afinal... um bidé!

As noites de sabado conseguem ter sempre algo de novo, elas estão em mutação permanente! Nunca se repetem, que diga o Carlos (nome fictício) que quando numa linda manhã de domingo acordou e viu uma sanita na mala do seu carro, ele nem queria acreditar no que via, na maravilha que lhe havia sido oferecida por alguém desconhecido. Ele procurou o responsável, sem pistas... até que alguém se chibou, o nome dessa pessoa é Jorge (nome fictício). Denunciando o Zé Jorge (nome fictício) e o estimado responsável por este blog (pessoa fictícia). Informação que o Carlos (nome fictício) abraçou rápidamente, entrando de imediato em contacto com os prevaricadores, é claro que o Zé Jorge (nome fictício) arcou com as culpas todas, pois o outro interveniente numa atitude covarde e que demonstra uma enorme falta de caractere (falta a tecla 3) refutou (como de costume todas as acusações).

De seguida tivemos a vingança, onde o Carlos (nome fictício) deixou bem marcado que ia tomar uma atitude. Pegando na sanita e levando-a até à residência do Zé Jorge (nome fictício) onde este (por incrível que pareça) o recebeu de braços abertos, ficando com a sanita, que nesse momento se revelou como sendo um bidé!

Fomos todos enganados! E ainda não descobri a razão de ter acordado no domingo com fortes dores de cabeça e com o joelho direito cheio de sangue! É algo insólito!

Pessoas! Unam-se! O degredo anda á solta... apanhem-no e tomem uma atitude...