segunda-feira, 13 de março de 2006

As bruxas, que elas andam aí, andam. Se o são... não sei!



A magia natural opera através de analogias? Através de feitiços ou encantamentos? Uma reunião de elementos simbólicos e casuais? Ou uma força oculta?

Pois... a culpa deste tema é do Tó e do Zé Jorge, que me levaram a divagar pelo sobrenatural...

O que é uma bruxa? Um mistério, um peso estranho que povoa o nosso subconsciente. Um ser que nos atrai? É ter uma vassoura, um caldeirão e fazer sacrificios com animais? Roupas negras e rituais milenares? Fazer previsões, fazer magias? Brancas? Negras? O que é?

Desde que me lembro, essa imagem assustadora, não passa de mito. Histórias que me foram contadas em livros, filmes e por mitos populares, que foram perdendo valor com o passar de gerações. A bruxa é uma personagem ou um ser real? Eu, sendo um ser que faz força para acreditar no fantástico, que quer, a toda a força, acreditar em fadas e gnomos, lobisomens e vampiros sedentos de sangue, não tenho lugar nesta sociedade que acredita apenas no que é adquirido, recusando-se acreditar no inexplicável, no improvável.

Adoro ouvir relatos na primeira pessoa, de contactos com supostas bruxas. Admitindo que faço por dar uma explicação lógica e racional para o sucedido, verificando desse modo que fui préviamente formatado pela sociedade que me rodeia.

Acredito, ou quero acreditar que, dentro de cada um de nós existe um poder escondido na mente que podemos eventualmente despertar, que nos sensibiliza e nos leva a agir de um modo diferente. Que nos torna detentores de uma visão ancestral do que nos rodeia. Quero acreditar mas está dificil... Aceito melhor o conceito da velhota mal cheirosa, com a vassoura, com o riso estridente e a verruga peluda no nariz...