quarta-feira, 15 de março de 2006

Ai, que doeu. E fiquei sem alguns pelos...



Na noite passada fui vítima de um molde de gesso que me atacou. Dei por mim com a cara esfregada em vaselina. Quilos de vaselina por causa da barba. Vaselina nas sobrancelhas, nas pestanas, na pele, no bigode... Enfim, todo eu era vaselina. A Sofia, muito simpática e prestável lá me foi esfregando até a minha barba ficar impregnada com aquela substância peganhenta. Depois foi só adicionar gesso até aquilo ficar pastoso. Após uma eternidade, o gesso secou, ficou quente e rígido...

O problema foi tirar o molde da cara, por muita vaselina que tivesse chegado, o gesso colar-se-ia na minha pelugem facial. Custou bastante, alguns pelos da barba foram arrancados e os outros estavam relutantes em se descolar do molde. Ai, aquilo doeu bastante. Muito mesmo! Mas já passou...

Lá viemos embora, parando ainda numa área de serviço para meter gasosa no bólide, com a barba a pingar vaselina, já liquida. Pedaços de gesso seco no cabelo, acompanhado pela Carina, que tinha ficado meio vesga com o gesso e a vaselina, com olhar esgroviado... Ao chegar a casa, pelas duas e meia da matina, ainda fui desfazer a barba, coisa que não me custou muito. Mesmo com uma pelugem volumosa, a lâmina escorregou pela barba macia e escorregadia...

O que um gajo não faz pelo teatro... Ai, que falta sinto da barba...