quinta-feira, 6 de abril de 2006

Em busca do desconhecido



Na noite, no espaço da mente
Num enorme silêncio de horas
Uma voz que não ouve
Mas que fala todas as noites
Um retrato do medo
Um amar ao longo do tempo
Segue o caminho
Em busca do desconhecido
Em movimentos calculados
O destino é sempre o mesmo
Chega a hora de escolher
Com os pés já cansados
De tanto percorrer
Um caminho até ti mesma
No horizonte do momento
Do sonho que passou
No receio que rasga
No sonho que esqueceu