sábado, 1 de abril de 2006

A comandita do Samba, a amizade elevada ao seu expoente máximo



Mais uma noite no Sr. Machado, os quatro: eu, o Zé Jorge, o Ricardo e o Zé, ali, malucos, tentando quebrar recordes pré estabelecidos pelo Carlos, Hugo e Matias.

O Zé conseguiu a proeza de ingerir 11 Sambas, e eu, perdi a conta, desvairado que estava.

Na mesa ao lado, estava um grupo de pessoal onde figuravam muitas meninas bonitas e dotadas para as artes da música, os gajos que as acompanhavam, ora bem, não me lembro deles...

Ele tinham uma viola e um violino, e fizeram magia, enquanto um gajo conversava, eles tocavam a Suds & Soda dos dEUS, Aa menina do violino deslumbrava com a sua destreza. Tocaram músicas dos Heroes del Silencio, Extreme, Pearl Jam, foi como o aço...

and there's always something in the air sometimes...
oh, you're just reminding me
can't see no person there
just wanna shout what the fuck...


É pertinente dizer que, entre as meninas constavam uma italianas, com quem o Zé jorge estabeleceu uma conversa... o grande sacana...

O caminho de regresso foi engraçado, culminando na chegada ao CPT, quando na rádio passava a November Rain dos Guns N' Roses. Era ver-nos ali, no meio da estrada, aos gritos, a entoar a letra da música... Depois foi tentar jogar ping pong e espalhar a bebedeira que se acentuava cada vez mais, a desgraçada. E o que sobra, um verdadeiro sentimento de amizade. Ao fim de uma noite de camaradagem e partilha, em volta de uma mesa, a transbordar de Sambas.