quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Uma noite deprimente



Estou em baixo de forma, mesmo em baixo... Uma desgraça... Não é que, numa ida ao Café D. Pedro V em Braga (Sr. Machado), dou por mim a entrar com ar de herói, cabeça erguida e cheio de sede. Ainda antes de me sentar começo por pedir: - Era um Samba se faz o favor! O Samba chegou e bebi o seu néctar como se não existisse amanhã. Na boa, o copo estava fresquinho e caíu como o aço. De seguida peço mais dois Sambas, os quais bebi pronta e voluntáriamente. Ao fim do segundo sentia já comichão no baixo ventre, um certo mal à vontade ou qualquer coisa do género, não liguei, ao fim de beber o terceiro pedi algo para acolchoar o estômago, para o acalmar. Pedi um hamburguer, comi o dito e senti-me pronto. Mais um Samba se faz favor ó senhor Machado, ele sorriu e serviu-me delicada e alegremente como é seu hábito. É a partir daqui que sinto vergonha, perdi toda a pose com que tinha entrado. Não era digno de lá estar e tinha medo que topassem que estava a fazer um esforço para acabar o quarto Samba. Tive testemunhas... o Ricardo e o Zé Jorge... o que me consolou é que eles estavam modestos...

Existe também quem diga que o quarto Samba é o limite para um ser humano comum! Mas eu já vi seres não humanos mas equiparados genéticamente, mutantes e degenerados, dissidentes da evolução da nossa espécie, os seus nomes deveriam ser emoldurados, ou até mesmo esculpidos nos anais do Sr. Machado.

Não digo os nomes dessas pessoas... mas posso dar a entender discretamente, nã... é melhor não!

Dou por mim a fugir ao assunto principal, estou preocupado comigo!