quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Falar sobre nada!

Sim, trata-se do tema de hoje: Nada



É sobre Nada que me irei debruçar. Seguindo o conselho de uma jovem, habitante deste uni-bloguento-verso em que sou obrigado a cruzar-me com seres Nhaquentos! Posso começar por aquela piada recorrente á qual toda a gente acha uma tremenda graça Ah e tal, nada... Nada? Sou especialista nisso, afinal de contas sou um Funcionário Público. Não sei porquê, mas quando um gajo acaba esta frase as gargalhadas atropelam-se e ecoam pela sala. Mas a frase é falsa... É ironica... mas não vale a pena argumentar... Torna-se necessário separar as águas (afinal sempre aprendi algo com o meu alter-ego Moisés), o nada é diferente do vazio e do vácuo! E é normal criar confusão. Por exemplo, passo a vida a confundir o opaco com o tranparente e com o invisível. Tenho justificação, quando era mais novo treinei árduamente a técnica da invisibilidade, mas como sou um desastrado, após uma pequena distracção fiquei confuso, essa confusão aliada á minha estupidez... fez o resto. Hoje confundo estes três conceitos. O vácuo não é (como toda a minha vida julguei) o marido da vaca! Trata-se de um espaço preenchido com coisas. Sei lá, por exemplo: preenchido com couves. O vazio já é outro assunto, o vazio está vazio, não tem nada, o vazio tem espaço. Enquanto que no nada não existe espaço nem vazio... nem nada...

Susana: Para a próxima sugere outro tema que este foi (tal como o resto deste blog) inútil. Obrigado