sábado, 14 de outubro de 2006

O findar de um mito



A bebida que era tida quase como uma religião, um modo de vida deixou-me envergonhado. Os quilómetros que já fiz apenas com o propósito de beber um SAMBA, aquela bebida mágica que me torna imortal não passa de um embuste.

É de notar que me refiro ao Samba Misto, não ao original, mesmo assim continua no final da tabela das melhores bebidas do mundo, cá vai ela:

1- Xiripiti (Pizzaria Napolitana, Pevidém)
2- Nortada (Fojo, Fão)
3- Rabo de Galo (Café D. Pedro V, Braga)
4- Pontapé na Cona (Arroz Doce, Lisboa)
5- Samba (Café D. Pedro V, Braga)

É de notar que uma bebida não nortenha (ainda por cima tipicamente moura) esteja à frente do nosso Samba. Não pode continuar assim... Não pode mesmo!



Tudo se passou na noite de sexta feira, em que eu, o Zé Jorge e a Mi realizamos mais uma visita do tasco do Sr. Machado (Café D. Pedro V) beber um pouco de Samba. O Zé bebeu apenas um, nada fora do normal, até que no caminho de volta, os senhores agentes da autoridade mandaram parar a viatura. O Zé Jorge teve de fazer o o teste de alcoolemia, o que quer dizer que ele bufou ao balão...

Logo nesse momento a desilusão tomou conta meus sentimentos, que se baralharam todos! Aquilo significava que a melhor bebida do mundo acusava apenas 0.06... Uma vergonha, é o que é... Nunca mais na vida beberei Samba...