segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Mogambilio enfrenta General Atum



A perseguição do General Atum. Vem ele a correr, com a faca, o fiambre e o queijo, querendo-me transformar numa tosta mista! O seu exército maldito de atuns correndo, querendo-me apanhar. Disfarço-me de gato, eles passam. Enganei-os. Não, eles viram-me. A faca afiada reluz. Brilha num presságio de morte, a minha.

O que será isto! Perguntava eu. Então lembrei das incontáveis sandes de atum que já comi. Ontem foi uma, hoje foi outra. A vingança do atum tinha razão de ser. Larguei o disfarce de gato, de nada me servia. Os atuns odeiam gatos. Apelei ao bpm senso do General Atum, que vinha já com a faca apontada à minha orelha esquerda.

Sozinho em alto mar, perseguido por um exército de atuns. Nem sequer sei nadar... Que fado é este? O meu destino entregue a um cardume de atuns cujas barbatanas me iriam escamar e cortar em rodelas, para depois me enlatarem!

Parei de fugir, era impossível escapar. Fui capturado. Cuspi no olho do General Atum. Ele queria fazer um paté de Mogambilio ou até mesmo numa tosta mista. Não conseguia respirar debaixo de água. Estava-me a afogar. Então pensei: o que faria o Capitão Iglo nesta situação? Disfarcei-me de tubarão. Fui logo descoberto, sou gordo demais para me disfarçar de tubarão. De caranguejo talvez? Não deu. Fui feito prisioneiro. Iria ser enlatado?