terça-feira, 3 de janeiro de 2006

O último dia do ano, segunda parte... Agora é que é...



O dia começou logo pela manhã. Peguei na Eliana e lá fomos nós, de Famalicão para Lisboa. A viagem correu bem, a fome é que nos atormentava, mas nada que uma boa massinha não resolvesse. Já com a barriga cheia era hora de chatear a Vladimyra para a meia noite. Combinamos então o local. O ponto de encontro era o Terreiro do Paço onde teria lugar um concerto dos The Gift e dos D’ZRT. Medo, muito medo. Eram já onze e vinte da noite quando nos dirigimos até ao metro. Este estava a abarrotar, pareciamos sardinhas lá enfiados, uns em cima dos outros, mas a animação era grande. Chegamos a tempo. A Vladimyra e o Marco estavam já no local. Atrás da árvore de natal gigante. Deu a meia noite e foi a cena do costume... O mal veio depois... A actuação dos D´ZRT, nem o facto de um gajo ter entre nós e o palco a mair árvore de natal da europa nos safou. As pessoas cantavam, dançavam, saltavam e gritavam eufóricas. Era imperativo que um gajo saísse daquele local demoníaco. O momento decisivo foi quando aquela super banda de merda começou a tocar os acordes da Enter Sandman dos Metallica e tocaram uma versão dos Evanescense. Ao nosso lado estava um homenzinho a vender castanhas. Nós a levar com fumo das castanhas nas cara, ao lado um tipo a vomitar agarrado a um sinal de transito, travestis por todo o lado e a ouvir D’ZRT... Ai. Pegamos e agarramos e fomos ao Bairro Alto. O degredo do costume. A Eliana (para variar) não me deixou entrar no Portas Largas. A minha ideia era a de beber um Pontapé mas o Arroz Doce estava cheio de pessoal. Acabamos por beber uma bejeca num bar simpático com um som porreirinho. A noite acabou cedo. Fomos embora. Muito mau o que se passou a seguir. A fila para os autocarros era enorme, a dos táxis também. Esperamos pacientemente quase uma hora e chegou a nossa vez... Apareceu um táxi que nos deixou em casa. Que alívio.... O primeiro dia do ano amanhecia...