terça-feira, 27 de dezembro de 2005

O dia 25 de Dezembro amanhece, a barriga estoura de tanta porcaria ingerida...



Acordo pelas oito da manhã com uma dor tremenda na barriga, sinto algo ácido a subir e a chegar à garganta, levanto-me a correr em direcção à casa de banho, deito mãos à porta e esta não se abre, estava ocupada! O desespero tomou conta de mim, corro para a outra casa de banho, escorrego no caminho, não consigo conter a substância que teimava em emergir. Vomitei o chão, o pijama, as escadas e as paredes, a casa de banho toda... A barba pingava com vómito... Ouvia ao longe a voz do meu pai: 'Bebe água que isso passa'... Limpei os despojos e enchi a boca com pasta dos dentes e com aquele liquido verde para bocejar (não há nada como vomitar em casa, o conforto é outro. Na rua apenas nos resta mascar uma pastilha elástica para disfarçar o sabor horrivel e nauseabundo).

Deitei-me na cama e aterrei de novo. Dei por mim eram já onze horas da manhã, a minha mãe gritava comigo fazia já muito tempo. Vi-me forçado a sair da cama. Ia receber visitas para o almoço de natal e tinha de estar em condições. A cabeça rodava e o estômago vinga-se de mim com espasmos. Os olhos estavam preenchidos com substâncias mucosas... O almoço foi farto, mas o meu apetite e a vontade de confraternização eram nulos. A coca-cola foi a única opção. No fim do almoço, fiquei a ver televisão, na 2 estava a passar um documentário da Britney Spears e eu, parvo a assistir sem pestanejar, estava já vegetativo. O Ricardo pegou em mim para ir tomar café. Eu apático e a música ambiente bastante mertalada, spunk spunk spunk. A minha cabeça estava prestes a rebentar, bazei, fui para casa aterrar. Eram já umas dez e meia da noite quando recebo o telefonema da Mogambilia. Corri para ter com ela e matamos saudades... Ela fez-me um chá que me deixou bastante melhor...