sábado, 1 de julho de 2006

Estou sem palavras...

Eu como tu, tu como eu, o José Cid que te me deu!



Era apenas mais uma noite de sexta feira, em que uma pessoa ia visitar o tasco do Sr. Machado. A meio do caminho, na bela localidade das Taipas, estava o Mestre a actuar no âmbito das festas em honra ao santo padroeiro, o S. Pedro. Eu, o Diogo, o Ricardo e o Zé Jorge assistimos ao espectáculo logo na primeira fila. A actuação foi brilhante, o José Cid apareceu vestido de branco, da cabeça aos pés, e, de braços bem abertos cumprimentava a escassa assistência.



Mal o Mestre deu o concerto por terminado, correu para o seu camarim improvisado nas traseiras do palco. Do lado de fora, umas vinte pessoas o aguardavam pacientemente, criando um murmurinho infernal. A expectativa aumentava, as pessoas davam cotoveladas umas nas outras, arranhões e puxões (ok, admito que estou a exagerar um bocadinho).



Fui o último da fila a falar com o Mestre. Conversamos sobretudo sobre os seus primeiros trabalhos, dos quais sou enorme apreciador. Tiramos fotografias, abraçamo-nos, rimos bastante e eu fiquei a admirar ainda mais o Mestre.

Depois foi hora de molhar a garganta, e nada como um bom vinho e um bom caldo verde...