segunda-feira, 24 de julho de 2006

A Arca da Aliança e do Americano... fresquinho



A Arca do Segredo, montanha abaixo. De um lado segurada pelo Jorge do outro... por mim. O conteúdo era sagrado: Vinho fresquinho e umas bejecas. O peso era descomunal. Não sei bem a distância que um gajo percorreu com aquela gigantesca arca, mas que foi muita... isso foi.

A sede começou nas pontas das unhas e na pele, passando pelos órgãos internos e acabando nos cordões das sapatilhas, era urgente a reposição dos líquidos perdidos pelo suor. A exposição excessiva a temperaturas elevadas acarretou uma enorme vontade de abrir a arca e de sacar uma geladinha. Com ajuda divina conseguimos resistir à exaustão causada pelo calor desviando a atenção para a cor avermelhada das mãos e para as câimbras causadas pelo calor e pelo tremendo peso... Dei comigo a ter sensações de desmaio, vi-me obrigado a parar de dez em dez metros para parar... os meus batimentos cardíacos tornaram-se lentos e fracos, a minha pele ficou fria, pálida e viscosa e cheguei a denotar confusão mental ao exprimir a seguinte frase: Jamais beberei o conteúdo desta arca! O meu corpo não aguentava todo aquele esforço... Mas tudo isso foi recompensado: três dias com vinho e cerveja conservados em gelo... hmmm que delicia... Ainda me doi a cebeça...