segunda-feira, 25 de setembro de 2006

As Bodas de Deus



Noite em que não apeteceu sair. Noite para ficar em casa. Noite a dois. Noite de relaxamento no sofá. Noite de acalmia. Noite...

Filme brilhante do génio João Cesar Monteiro no serão de sábado.

Tudo parece perdido.

É então que num velho parque solitário e gelado, duas sombras se encontram: a de Deus e a de um Enviado de Deus.

O Enviado de Deus dá ao vadio (estado provisório do pobre João de Deus) uma mala cheia de dinheiro. Missão cumprida, o Enviado vai à vida. Debaixo da árvore à beira do lago, João conta as pápulas. A água silente do lago é perturbada pela queda de um corpo. Ouvido o que se passou, vai João ver o que se passa. A jovem Joana está prestes a afogar-se. João atira-se à água retira Joana. Ministrados os primeiros e tão prontos socorros, João transporta a inanimada para um convento de freiras. Que confiança! Que aventurança!
Volta ao parque para recuperar o dinheiro contido na mala. Felizmente, aquela hora do dia, os viandantes não viandam.