quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Livro: A Condessa Sanguinária



Nascida em 1560 era considerada uma das mulheres mais belas da altura. Poderia ser, mas a sua aparência exterior não revelava muito da sua aparência interior.
Elizabeth era uma sanguinária por natureza e há quem diga que assim o era devido a traumas de infância (o autor deste texto não conseguiu apurar a veracidade desta afirmação).
Casou muito nova, apenas com o conde Ferencz Nadasdy de quem teve três filhos.
O conde era uma guerreiro conhecido e respeitado e como tal estava constantemente em guerras fora do seu castelo e da sua terra.
Aproveitando tal facto e talvez por se sentir sozinha, Elizabeth começou então a buscar prazeres noutros lados.
As influências foram surgindo da parte da sua tia, uma lésbica muito conhecida na altura e a partir daí, Elizabeth começou a partilhar o mesmo gosto por esse tipo de aventuras. Participava em várias orgias organizadas pela sua tia.
Recebeu também muitas influências da parte de criados seus que praticavam as artes da magia negra.


Não preciso justificar o meu entusiasmo por esta personagem histórica, a 'princesa' da Transilvânia. A parte inicial do livro torna-se um pouco chata, muito biográfica, focando as suas ramificações familiares, descendências, ascendências e um fartazote de outras coisas mais... A meio do livro, onde eu vou, começam os relatos das barbaridades levadas a cabo por esta mente sedenta de sangue, idealista da beleza eterna...