segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Agostinho da Silva - Relexão



Trata-se um ensaio sobre a filosofia da História portuguesa, o seu sentido histórico face a um povo que se transcende.

O que Portugal fez de maior no mundo não foi nem o descobrimento, nem a conquista, nem a formação de nações ultramarinas: foi o ter resistido a Castela. O ter mantido, através de sangue e fogo, o princípio de independência dos povos periféricos. E o ter mostrado… de que modo uma Espanha livre e convivente poderia ter transformado a face do mundo”.

Reflecte a importância da batalha de Aljubarrota, que nos manteve a esperança. Reflecte a Saudade, e a outra característica deste povo; a Acção.

Nesta viagem Sul-Norte, deitado num banco, isolado na solidão de um autocarro, li e meditei, entreguei-me à leitura deste ensaio, e quando me dei conta, era já tarde demais, tinha chegado à última página. Uma boa experiência de leitura.