terça-feira, 20 de abril de 2004

E não é que a caminho da cantina para almoçar me deparo com uma enorme vontade de pôr mais um ovo! Não pode ser: dois ovos na mesma manhã... será desperdicio: pensei para comigo! Decidi apertar as bordas das nalgas e aguentar o ovo mais um bocadinho, o almoço era arroz de frango, no final saquei de um cigarrito e tomei um café... é óbvio que após isso não resisti à pressão do ovo, como estava fora de casa, nem sequer me tentei sentar no vaso sanitário, usei a já famosa táctica do homem aranha, agarrado às paredes obrei um ovo mais modesto do que o primeiro, mas não menos belo, limpei o rabo, olhei de lado para o ovo e sem pensar duas vezes puxei a recarga e despachei o ovo que ainda deu umas quantas voltas sobre si mesmo. Após este momento introspectivo e muito pessoal, recordei que ainda estou a degustar os ovos que mamei na páscoa, mas isso não interessa para nada... estou apenas a divagar... lembrando aquele maldito dia em que fui ver a Paixão de Cristo, é claro que fui na qualidade de presidente da sociedade da irmandade dos crentes no painatal, sacrificando-me assim ao serviço da comunidade adicta ao ícone do painatal... mas porque razão fui ver a merda do filme, se, afinal já conheço a história? Seria engraçado se o argumento fosse alterado, em vez de Paixão poderíamos ter o Ovo de Cristo, desta vez o Cristo poderia muito bem ser lésbica e viver uma paixão tórrida com a Maria Madalena, usando e abusando de drogas e clisteres! Mas não se pode ter tudo...