quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Embrenhar no negrume da selva, para depois acordar



Eu vou, mas não quero ir. O bilhete está na mão, mas a querença cede, tal como se fosse uma ancora bolorenta. Não quero ir. Nem sequer devo ir. Qual o porquê da súbita viagem? E logo para o Zimbabwe? Por fim acordo, coço a nalga esquerda, a perna está dormente. Porra! O suor goteja pela minha focinheira, viro-me para o lado e adormeço de novo.