quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A conspiração da palhinha



O drama tem vindo a pautar a minha existência enquanto descendente do macaco. O último está relacionado com a funcionária da limpeza, que durante a minha ausência procede à ingrata tarefa de limpar o meu gabinete. Gosto da sensação de lá chegar e constatar que alguém limpou o rasto de imundice por mim traçado. Só que esta semana tenho vivido um profundo tormento. No inicio da semana deixei na minha secretária um belo exemplar de pacote de leite achocolatado, cuja palhinha, ser frágil e desprotegido, caiu no abismo profundo, ficando alojada bem no meio do chão, ficando lá esquecida, até que a casta funcionária a enviou para o lixo auxiliada por uma eficaz varredura, incapacitando-me de bebericar o tão desejável liquido de tom acastanhado com o sabor exótico do chocolate. Quando no dia seguinte me preparava para degustar o pacotinho de leite constatei de novo a ausência da dita palhinha, instalando-se o pânico no meu retorcido intelecto. A solução por mim encontrada foi a de comprar um outro pacote de leite, bebe-lo e guardar a palhinha, permitindo-me assim beber o pacote original na manhã seguinte. Um susto de morte petrificou o meu semblante parvo ao reparar na ausência da… palhinha!
E assim vai a minha vida, agitada como o caraças…