quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Amanhã será apenas mais um dia



Conforme a contagem decresce para o meu aniversário, mais apático me sinto. No infinito, os meus dilemas fechados, encarcerados sem permissão, ausentes em lágrimas de incertezas distantes. Separadas de tudo o que aconteceu, o mundo desaba, mas tudo bem. Noites em branco, nada importa, mesmo quando me dizes o contrário. Para mim o tempo vai, mas lentamente, sem companhia, sem história, vazio. Procuro sem entender, encontro sem querer, em passos largos, tentando passar o tempo inválido, insuperável, amargurado. A esperança do futuro que já passou, que me deixou agarrado ao que quero fazer, e ao que não fiz, esperando dias melhores, dando passos errados nos dias em que me remeto ao silêncio. Não conto a ninguém, apenas aceno, a ver os seus olhos, sorrindo, esquecendo o tempo.